Flamengo saiu na frente mas sofreu gol no fim, com vantagem numérica, na segunda etapa e contra o Nova Iguaçu.
Após o empate do Flamengo na Libertadores, o técnico Tite elogiou a atuação da equipe, ressaltando a determinação dos jogadores em campo. Mesmo sofrendo o gol no fim, o time demonstrou organização e manteve o controle da partida durante a maior parte do tempo.
O treinador também destacou a garra do elenco Rubro-Negro, que lutou até o último minuto em busca da vitória. A torcida do Flamengo não parou de incentivar a equipe, o que foi fundamental para motivar os jogadores a continuarem pressionando o adversário.
Flamengo aumenta vantagem numérica e busca segundo gol
– Não procuramos administrar o jogo, continuamos agredindo o adversário. Colocamos três atacantes de velocidade. Não colocamos o time para trás. Trocamos peças para ter mais ‘fresh’. O Millonarios, com dez, teve marcação baixa. Atrasou a linha para ter o contragolpe. A gente não soube furar esse bloqueio. Buscamos o segundo gol.
Se colocasse todo mundo atrás, poderíamos ter feito o segundo gol. Não é nossa característica isso, seria covardia. O que aconteceu é do jogo, uma jogada individual. A vantagem numérica do Flamengo se deu aos 16 minutos do segundo tempo, quando Larry Vásquez derrubou Arrascaeta na área do Millonarios e recebeu o cartão vermelho. Pedro cobrou e converteu o pênalti.
Daí em diante, o Rubro-Negro jogou com um mais e, ainda assim, não conseguiu fazer mais gols. + Defesa de Gabigol, do Flamengo, entra com pedido de efeito suspensivo + Pedro chega a 12 gols em 12 jogos e lamenta empate: ‘Sem desculpas’ As equipes alternaram momentos de superioridade. No primeiro tempo, o time da casa teve mais volume ofensivo e criou boas oportunidades.
A equipe carioca reagiu na segunda etapa e chegou a ter o controle do jogo. – O futebol, às vezes, te apresenta diferentes etapas. O Millonarios poderia ter feito gol depois dos 15 minutos do primeiro tempo, quando criou volume e lançou bolas na área. A gente errou muitos passes, a altitude proporciona isso, o que impediu de acionar os atacantes com melhor qualidade. A bola corre mais.
Voltamos melhor no segundo tempo, com superioridade e fizemos o gol. O futebol é assim. Tem esses detalhes. Jogo dominado, com chance de fazer o segundo. Uma jogada individual, deu o gol deles. Talvez a única oportunidade. Fizemos um bom segundo tempo, mas sofremos o gol.
O jogo foi realizado em Bogotá, que fica a uma altitude de 2.640 metros, e o Flamengo chegou a fazer uma preparação especial com o objetivo de adaptar os atletas à maior velocidade da bola e desgaste físico. De acordo com o treinador, nove jogadores do elenco apresentaram algum tipo de problema físico antes da partida. De la Cruz, com um quadro viral, nem foi ao estádio.
Léo Pereira e Ayrton Lucas iniciaram no banco. Em suas posições, entraram David Luiz e Viña, respectivamente. – Nós viemos com nove jogadores que tinham algum problema. Nove, do último jogo até agora. Tínhamos que fazer alguma revisão, eu não posso entrar com nove jogadores, alguns sentindo, algum detalhe mais.
Até porque, e esse é o detalhe mais importante, temos jogadores e um plantel com muita qualidade. Quando tu tens a necessidade que é clínica ou física de um decréscimo, naturalmente tu tens esses grandes jogadores para poder participar. E aí entram-se os nomes que tu citaste.
Flamengo se prepara para enfrentar o Nova Iguaçu
O Flamengo volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Nova Iguaçu, no jogo de volta da final do Campeonato Carioca. Na primeira partida, o Rubro-Negro venceu por 3 a 0 e está muito perto de voltar a conquistar o título após dois anos.
Veja outras respostas do treinador:
Dificuldade com a altitude
– O futebol, às vezes, te apresenta diferentes etapas.
O Millonarios poderia ter feito gol depois dos 15 minutos do primeiro tempo, quando criou volume e lançou bolas na área. A gente errou muitos passes, a altitude proporciona isso, o que impediu de acionar os atacantes com melhor qualidade. A bola corre mais. Voltamos melhor no segundo tempo, com superioridade e fizemos o gol. O futebol é assim. Tem esses detalhes.
Jogo dominado, com chance de fazer o segundo. Uma jogada individual, deu o gol deles. Talvez a única oportunidade. Fizemos um bom segundo tempo, mas sofremos o gol.
Aspectos positivos no empate
– Primeiro com a verdade. Não adianta esconder. Sou realista. No primeiro tempo, após os 15 minutos, a equipe esteve abaixo do seu padrão. Voltou bem melhor, fez o gol merecidamente. Teve volume.
Corrigiu as deficiências. Tem dias. Em um erro, em jogada individual… É um processo de evolução da equipe.
Análise do Millonarios
– Millonarios tem o mesmo time faz muito tempo. Quando repete atletas e técnico, ela joga sem pensar. O entrosamento com qualidade técnica individual é muito importante.
Entrada do Allan no lugar do Igor Jesus e saída do Pedro
– Primeiro, Allan te dá ritmo. É um jogador que te dá cadência, passe curto, volume. E ele possibilita inclusive a saída alternada do Erick (Pulgar). Quando tu tens os dois, um busca e outro tem uma liberdade de infiltração a mais.
(Houve) essa marcação do adversário no primeiro tempo e nós conseguimos sair dessa primeira pressão com a entrada bem do Allan. Quando tem o BH, você tem jogador para as três posições da frente. O adversário se expondo, ele ia ter oportunidade de a gente puxar contra-ataque. E não ter problema na bola aérea. Fora que o desgaste todo, em termos de altitude, eu tenho que renovar a equipe.
Esse era um dos aspectos. Você tem que ficar renovando, como o Millonarios fez, nós também depois com a entrada do Ayrton. Você vê que puxou cãibra o Varela. Nós viemos em uma viagem desgastante depois de um jogo que foi, para nós, também bastante extenuante.
Todo esse contexto fazia com que eu tivesse necessidade de utilizar todos os atletas, porque o grupo do Flamengo te proporciona isso.
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Fonte: © GE – Globo Esportes
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