A Faixa de Gaza sofreu US$18,5 bilhões em danos na infraestrutura crítica nos primeiros 4 meses do bombardeio israelense em resposta aos ataques do Hamas. Relatório conjunto do Banco Mundial.
Gaza foi duramente impactada com os ataques do Hamas em outubro, resultando em danos de aproximadamente 18,5 bilhões de dólares à infraestrutura crítica nos primeiros quatro meses de bombardeio israelense. O relatório conjunto do Banco Mundial e da Organização das Nações Unidas divulgado recentemente destaca a devastação na região causada por esses conflitos.
A reconstrução da Faixa de Gaza será um desafio gigantesco diante dos estragos causados pela guerra. A comunidade internacional precisa se mobilizar para ajudar na recuperação dessa região tão castigada pelo conflito. A situação na Faixa de Gaza continua crítica, exigindo ação urgente para garantir a segurança e bem-estar da população local.
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Gaza: Avaliação de Danos e Apoio Financeiro
O relatório provisório de avaliação de danos, que recebeu apoio financeiro da União Europeia, estima que os danos são equivalentes a 97% do Produto Interno Bruto combinado da Cisjordânia e de Gaza em 2022 e deixaram 26 milhões de toneladas de entulho e escombros que levariam anos para serem removidos.
O relatório detalha a escala de destruição da infraestrutura crítica na guerra de Gaza e a terrível situação da população no estreito enclave costeiro, onde as instalações de saúde foram destruídas, a população está passando fome e o trabalho de ajuda é dificultado.
O documento constatou que os danos às estruturas afetam todos os setores, sendo que a habitação equivale a 72% dos custos e a infraestrutura de serviços públicos, como água, saúde e educação, a 19%, de acordo com uma declaração do Banco Mundial.
Faixa de Gaza: População Deslocada e Insegurança Alimentar
Mais de um milhão de pessoas estão sem casa e 75% da população está deslocada, disse o Banco Mundial, acrescentando que mais da metade da população de Gaza está à beira da fome e que toda a população está passando por insegurança alimentar aguda e desnutrição.
‘Os impactos cumulativos catastróficos sobre a saúde física e mental atingiram mais duramente as mulheres, as crianças, os idosos e as pessoas com deficiências, sendo que as crianças mais novas devem enfrentar consequências duradouras em seu desenvolvimento’, afirmou o Banco Mundial.
Fonte: © TNH1
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