A juíza Priscila Gomes Palmeiro está sob proteção máxima devido a ameaças. Medidas de segurança adotadas incluem a atribuição de zelar pela sua segurança e recursos estruturais.
Via @gzhdigital | A juíza Priscila Gomes Palmeiro recebeu segurança extra devido a ameaças graves contra sua integridade física, identificadas pelo Núcleo de Inteligência Judiciária (NIJ). Os motivos que levaram à adoção dessa precaução estão sendo mantidos em sigilo absoluto.
Diante das circunstâncias preocupantes, a magistrada Palmeiro conta com escolta especial 24 horas por dia. A proteção reforçada visa garantir a segurança da juíza e preservar a ordem nas investigações em curso.
Juíza Priscila: Segurança e proteção institucional
A juíza Priscila é a titular da 1ª Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre, um cargo de extrema importância e responsabilidade. Em meio a preocupações com sua segurança, a magistrada foi procurada pelo Grupo de Investigação da RBS (GDI), preferindo não se manifestar sobre o assunto, visto que o mesmo está sendo tratado pelo Tribunal de Justiça. Essa atitude demonstra a prioridade dada à proteção institucional da juíza em questão.
Medidas de segurança adotadas no Tribunal de Justiça
O Tribunal de Justiça (TJ) se pronunciou através de uma nota, informando que a juíza Priscila está sob monitoramento e proteção institucional, sem a possibilidade de divulgar detalhes sobre as medidas de segurança adotadas. O TJ enfatiza seu compromisso em promover a segurança de todos os membros e colaboradores, visando a proteção integral de suas vidas e integridade física.
Proteção e limitações de deslocamento da Juíza
A proteção da juíza Priscila gerou curiosidade e preocupação entre outros servidores e advogados. Ela passou a ser acompanhada por escolta armada em um carro blindado, restringindo seus deslocamentos entre sua residência e o fórum. Todas as atividades que poderiam expô-la desnecessariamente foram desencorajadas, visando sua segurança e bem-estar.
Atribuição da juíza em situações de risco e no sistema prisional
O Núcleo de Inteligência de Proteção (NIP) tem a responsabilidade de zelar pela segurança e integridade de magistrados e servidores do Poder Judiciário em situações de risco. Desde que assumiu a 1ª Vara de Execuções Criminais em 2022, a juíza Priscila se tornou responsável por acompanhar o cumprimento de penas, fiscalizar as condições do sistema prisional e tomar decisões sobre questões estruturais envolvendo presos condenados.
Decisões polêmicas e medidas adotadas pela juíza
Em 2023, as decisões proferidas pela juíza Priscila geraram polêmicas, especialmente as que envolviam líderes de facções e interdições parciais em presídios. Além disso, ela foi responsável por solicitar a abertura de expedientes na corregedoria da SUSEPE por casos de tortura em presídios como a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC) e a Penitenciária Estadual de Charqueadas 2 (PEC II). A estrutura prisional é um dos pontos centrais de sua atuação.
Manifestação da AJURISA em apoio à juíza
A Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (AJURISA) expressou grande preocupação com o caso da juíza Priscila, que recebeu escolta policial devido a ameaças decorrentes de sua atuação. A AJURISA destaca a importância de proteger a integridade física dos juízes para garantir a prestação jurisdicional e os valores de justiça em nossa democracia. O presidente da AJURISA, Cristiano Vilhalba Flores, reitera o compromisso da associação em criar políticas que assegurem a segurança de todos os juízes e sua capacidade de contribuir para a sociedade gaúcha.
Fonte: © Direto News
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