Lessa afirmou que o silenciador estava entre as peças de armas usadas no Pechincha, na zona oeste do Rio de Janeiro.
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou em sua delação premiada que o silencioso instalado na submetralhadora usada para matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) deve ter sido jogado no mar. Ele afirma que esta era a única peça própria utilizada no crime.
O silencioso é um acessório que tem o objetivo de tornar a arma mais silenciosa durante o disparo, sendo um supressor de ruídos característicos. A revelação de Lessa sobre o destino do silencioso lança mais luz sobre a investigação do assassinato de Marielle Franco, trazendo novos elementos para a resolução do caso.
Silencioso; Lessa fala sobre supressor; e peças de armas usadas
Lessa afirmou que o silenciador provavelmente estava entre as peças de armas que mantinha em um apartamento no Pechincha, na zona oeste do Rio de Janeiro. As investigações apontam que pessoas ligadas ao ex-PM foram ao local um dia após a prisão dele, em março de 2019, para descartar possíveis evidências de crimes. Ele acredita que o silenciador poderia estar junto dessas peças, pois sempre esteve no meio delas. Lessa firmou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal, admitindo ter sido responsável pelos disparos contra a vereadora e seu motorista. Ele apontou Domingos Brazão e Chiquinho Brazão como os mandantes do crime, embora eles neguem. Uma das partes de sua colaboração é sobre a Operação Submersus, que identificou a atuação de seis pessoas para recolher armas de um dos apartamentos de Lessa e lançá-las ao mar. A suspeita era de que a arma usada na morte da vereadora poderia estar entre os objetos. Foram condenados pelo descarte do material Lessa, sua esposa, Elaine Pereira Figueiredo Lessa, o irmão dela, Bruno Pereira Figueiredo, José Márcio Mantovano, conhecido como Márcio Gordo, Josinaldo Lucas Freitas, conhecido como Djaca, e o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel. Lessa afirmou que Suel não participou da operação. Ele disse que o grupo foi ao apartamento a seu pedido, com o objetivo de pegar R$ 495 mil em dinheiro vivo e descartar o restante. Lessa mencionou que o supressor estava na bolsa de peças de manutenção. Ele disse que não pretendia descartar as peças de armas, mas o grupo pode ter interpretado de outra forma a solicitação. Lessa afirmou que já havia se desfeito das armas irregulares, pois suspeitava que seria preso em breve. Ele adquiriu o supressor de ruídos do ex-PM Alexandre Lins de Medeiros.
Silencioso; Lessa e a colaboração premiada
Lessa, em sua colaboração premiada, mencionou o supressor e as peças de armas usadas. Ele admitiu ter sido responsável pelos disparos contra a vereadora e seu motorista, apontando Domingos Brazão e Chiquinho Brazão como os mandantes do crime. Uma parte de sua colaboração trata da Operação Submersus, que identificou seis pessoas envolvidas no recolhimento e descarte de armas de um dos apartamentos de Lessa. Lessa e outros foram condenados pelo descarte do material. Ele afirmou que Suel não participou da operação e que o grupo foi ao apartamento a seu pedido para pegar dinheiro e descartar o restante. Lessa mencionou que o supressor estava na bolsa de peças de manutenção. Ele disse que não pretendia descartar as peças de armas, mas o grupo pode ter interpretado de outra forma a solicitação. Lessa afirmou que já havia se desfeito das armas irregulares, pois suspeitava que seria preso em breve. Ele adquiriu o supressor de ruídos do ex-PM Alexandre Lins de Medeiros.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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