Plano de Ação reúne 9 ministérios em Pacto Nacional. Com R$ 2,5 bi, serão realizadas 73 medidas focadas em mulheres negras, indígenas e políticas de gênero e raça.
A violência contra a mulher é um problema grave que persiste em nossa sociedade, causando danos irreparáveis às vítimas. O Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios é um passo importante no combate a esse tipo de violência, mostrando a necessidade de políticas eficazes para proteger as mulheres.
A violência de gênero e a violência doméstica são realidades que não podem mais ser ignoradas, pois estão diretamente ligadas ao aumento dos casos de feminicídio. É urgente que toda a sociedade se una para enfrentar esse cenário alarmante, garantindo o direito das mulheres à vida e à segurança. Não podemos mais tolerar nenhum tipo de violência contra a mulher.
Plano de Ação para Prevenir a Violência contra a Mulher
O objetivo principal do plano é prevenir mortes violentas de mulheres por questão de gênero e garantir seus direitos e acesso à justiça, bem como de suas famílias. Durante o lançamento, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou a importância de proteger as vítimas de violência de gênero em um cenário marcado pela violência doméstica e pelo feminicídio.
Enquanto o Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios é coordenado pelo Ministério das Mulheres, ele conta com a interação de diversos órgãos, como a Casa Civil, os ministérios dos Direitos Humanos, da Educação, da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, dos Povos Indígenas, da Igualdade Racial, do Desenvolvimento, Assistência Social e Combate à Fome, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e do Planejamento e Orçamento.
Março das Mulheres pela Conscientização sobre a Violência de Gênero
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ressaltou que a luta contra o feminicídio deve abranger todas as mulheres e meninas do país, considerando o impacto do racismo nas políticas de gênero e raça. ‘As mulheres negras foram e são fundamentais na construção do Brasil e suas demandas precisam ser contempladas’, afirmou Anielle Franco.
Representando as mulheres indígenas, Ceiça Pitaguary destacou a importância de fortalecer iniciativas socioeconômicas que promovam a autonomia econômica e a gestão ambiental das comunidades indígenas, visando a erradicação da violência e da discriminação contra elas.
Desenvolvimento de Políticas para a Autonomia Econômica das Mulheres
O plano de ação prevê um investimento de R$ 2,5 bilhões em 73 medidas para prevenir a violência contra mulheres. Dividido em eixos estruturante e transversal, o plano contempla ações desde a prevenção primária até a garantia de direitos e acesso à justiça, considerando a importância da produção de dados e conhecimento para o combate à violência de gênero.
Fonte: © TNH1
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