Diretor-executivo foi demitido do Cruzmaltino por divergências com gestores e quebra de confiança. Desgaste interno no caminho do crescimento do Vasco no Brasileirão.
Dispensado do cargo de diretor-executivo do Vasco na semana passada, Alexandre Mattos comentou a sua versão sobre sua saída do clube. Em entrevista ao programa Os Donos da Bola, da Band, o gestor afirmou que houve uma falta de alinhamento de ideias e que as metas não estavam claras. ‘Estou tranquilo com a decisão tomada’, disse.
No entanto, a questão do desligamento ainda gera alguns questionamentos por parte da torcida vascaína. Alguns fãs acreditam que a saída de Mattos pode impactar diretamente no desempenho da equipe. O clube, por sua vez, já está em busca de um novo profissional para ocupar o cargo vago. O futuro do Vasco após a saída do diretor-executivo ainda é incerto, mas a diretoria promete tomar as medidas necessárias para manter o time competitivo.
Desafios enfrentados no cargo de diretor-executivo
Tenho duas décadas de experiência trabalhando em clubes, sempre focando no profissionalismo, credibilidade e na construção de um legado sólido. Ao longo desses anos, sempre tive uma permanência prolongada nas equipes, com conquistas e contribuições significativas. No entanto, é importante ressaltar que a comunicação enfrentou obstáculos em minha chegada a este novo desafio.
A falta de discussão detalhada sobre o projeto, o alinhamento de expectativas e a definição dos processos internos essenciais para o sucesso da gestão foram pontos críticos. A identificação da pessoa responsável pela pasta do futebol também se mostrou um aspecto nebuloso, o que contribuiu para uma atmosfera de incerteza e questionamentos constantes.
Essa lacuna de informações essenciais gerou uma quebra de confiança no ambiente de trabalho e culminou em meu desligamento, após um período de pouco mais de três meses no Vasco. Durante minha passagem pelo clube, tive que lidar com divergências com gestores da SAF e da 777, mostrando que nem sempre as visões estão alinhadas, o que pode impactar diretamente no desenvolvimento de um projeto sólido.
No entanto, mesmo diante dos desafios e das adversidades, acredito no potencial de crescimento do Vasco. O clube passou por transformações significativas, saindo de um cenário de dificuldades financeiras e instabilidade para um ambiente mais promissor. É um caminho que ainda precisa ser pavimentado, um trabalho que demanda tempo e dedicação a médio e longo prazo. A pressa em alcançar resultados imediatos pode gerar frustrações e desgastes desnecessários.
Os conflitos internos, a falta de alinhamento e a ansiedade por mudanças rápidas podem comprometer o processo de evolução do clube. No entanto, acredito que o crescimento do Vasco é um caminho sem volta, que demanda paciência, perseverança e trabalho árduo para alcançar o sucesso almejado.
Uma nova versão sobre seu desligamento
A minha trajetória no Vasco foi marcada por desafios e aprendizados. Embora tenha enfrentado obstáculos e divergências internas, vejo essa experiência como parte fundamental do meu crescimento profissional. O desligamento do clube foi resultado de uma série de fatores, incluindo a falta de alinhamento, a quebra de confiança e as dificuldades na comunicação interna.
Ao longo dos pouco mais de três meses em que estive no Vasco, pude observar de perto as transformações e os novos rumos que o clube vem tomando. A SAF e a 777 representam pilares importantes nesse processo de evolução, porém, é fundamental que haja uma maior sinergia entre os diversos setores e gestores para garantir o sucesso a longo prazo.
Os próximos jogos do Vasco, contra Grêmio, Red Bull Bragantino e Fluminense, no âmbito do Brasileirão, representam novas oportunidades para a equipe demonstrar sua evolução e crescimento. É um momento de superar os desafios, trabalhar em equipe e focar no objetivo final de alcançar resultados positivos.
Fonte: @ ESPN
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