Empresário Fernando, 24, classificado como fugitivo, polícia procura há três dias. Acusado de homicídio doloso gravissimo e lesão corporal grave – pena potencialmente 20 anos. Pedido de Habeas Corpus no STJ. Advogados: Jonas Marzagão, Elizeu Neto. Homicídio doloso gravissimo, lesão corporal grave, prisão preventiva. Justiça de São Paulo, Ministério Público de São Paulo. Homicídio em Porsche, vítima socorrida por Ornaldo Silva Viana, morreu. Diligências de localização e captura. Juiz: segunda-feira.
(AGÊNCIA DE NOTÍCIAS) – Os advogados de defesa de Fernando Sastre de Andrade Filho, empresário e motorista do Porsche, solicitaram o habeas corpus no STJ (Supremo Tribunal de Justiça) nesta manhã de quinta-feira (8). Aos 24 anos, Fernando encontra-se em paradeiro desconhecido, e as autoridades prosseguem com as diligências para localizar o empresário.
No entanto, as autoridades decretaram detenção preventiva até a resolução do caso. O presídio preventivo é uma medida adotada para garantir a segurança e a continuidade das investigações. Os representantes jurídicos estão empenhados em assegurar os direitos de Fernando durante esse processo inusitado.
Repetição da Prisão Preventiva: Novos Desdobramentos no Caso do Empresário Réu
O empresário, réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, encontra-se no centro de um caso complexo. Se condenado, poderá enfrentar uma pena que pode chegar a até 20 anos de reclusão. O trágico acidente ocorreu em 31 de março, quando dirigia um Porsche a uma velocidade de 156 km/h e colidiu com o veículo do motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana, causando a sua morte, apesar dos esforços de socorro.
No meio desse turbilhão de acontecimentos, surgem os termos secundários como ‘detenção preventiva’, ‘captura preventiva’, ‘presídio preventivo’ e ‘arresto preventivo’, que agora ganham destaque com a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo. O Ministério Público de São Paulo foi o órgão que solicitou repetidamente a prisão do empresário, parando somente após a terceira negação pela Justiça.
O STJ, por sua vez, ainda não analisou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do réu. Enquanto isso, as autoridades prosseguem com diligências de localização e captura do empresário. O advogado Jonas Marzagão, representante de Fernando, indicou que o empresário planeja se apresentar às autoridades e realizar despachos com o juiz do caso na próxima segunda-feira.
Contudo, a batalha legal continua, pois o juiz do caso negou o terceiro pedido de prisão preventiva, alegando que as motivações da Promotoria carecem de fundamentos sólidos. No entanto, a promotora Monique Ratton persiste e solicita novamente a prisão, baseando-se em novos elementos. Ela argumenta que o empresário teria influenciado o depoimento da sua namorada, fazendo com que suas declarações coincidissem com as da mãe de Fernando.
O Ministério Público destaca ainda que Fernando tem registro de envolvimento em outros acidentes de trânsito, um deles envolvendo dois motociclistas. A acusação alega que o empresário havia ingerido álcool antes de dirigir no dia do acidente, e que sua alta velocidade, combinada com a recusa em desistir de conduzir, resultou na tragédia. Além disso, um amigo de Fernando também sofreu graves ferimentos, permanecendo internado na UTI por dez dias.
Os desdobramentos legais dessa situação continuam a surpreender, colocando em xeque a conduta do empresário e sua responsabilidade no acidente fatal. Enquanto a batalha judicial se intensifica, a prisão preventiva se mantém como ponto central do embate entre acusação e defesa, revelando as complexidades do sistema judicial em casos tão delicados como esse.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo