Após Maduro dizer que eleição no Brasil não é auditada, representantes venezuelanos vão acompanhar eleições para presidente.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou hoje que decidiu não enviar dois representantes para observar as eleições presidenciais na Venezuela. O pleito está marcado para o próximo domingo (28). Essa decisão foi tomada depois que o presidente Nicolás Maduro, candidato à reeleição, declarou que as eleições no Brasil não são auditadas.
Essa atitude do TSE levanta questionamentos sobre a transparência do processo eleitoral no país vizinho. A importância da fiscalização e da lisura em todo pleito ou votação é fundamental para a democracia. A afirmação de Maduro também destaca a relevância de garantir a credibilidade das eleições em todas as nações.
Eleições na Venezuela: Declarações Falsas Contra as Urnas Eletrônicas
Durante um comício realizado na terça-feira (23), o presidente Nicolás Maduro fez declarações polêmicas sobre o processo eleitoral no Brasil. Maduro afirmou que a Venezuela possui ‘a melhor auditoria do mundo’, enquanto alegava que ‘nenhum boletim de urna é auditado no Brasil’. Tais afirmações foram prontamente rebatidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que reafirmou a auditabilidade e segurança das urnas eletrônicas brasileiras, classificando as declarações como falsas.
Em resposta às declarações controversas, o TSE decidiu não enviar técnicos para acompanhar o pleito eleitoral venezuelano, em que Nicolás Maduro busca a reeleição, juntamente com outros nove candidatos registrados. O convite para observar a votação foi feito pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, prática comum para o TSE, que costuma enviar representantes para acompanhar eleições em outros países.
A Justiça Eleitoral brasileira enfatizou a importância da lisura do processo eleitoral, reiterando que não tolerará declarações ou atos que desqualifiquem a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no país. O TSE havia designado dois especialistas em sistemas eleitorais para a missão na Venezuela, mas diante das declarações de Maduro, optou por não enviar a equipe.
Além das acusações de falsas declarações, há relatos de prisões de opositores e alegações de cerceamento da liberdade da população, dos meios de comunicação e de observadores internacionais às vésperas das eleições na Venezuela. Esses eventos levantam preocupações sobre a transparência e a legitimidade do processo eleitoral no país, em meio a um cenário de crescente tensão política.
Fonte: @ Agencia Brasil
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