Pesquisador da Fiocruz destaca importância de ação para definir tratamento adequado em casos de doença respiratória e intoxicação durante enchentes, evitando sobrecarregar hospitais e serviços. Recomendações incluem telessaúde e consultorias especializadas.
Os sinais comuns em diversas enfermidades como gripes, calafrios e desconfortos físicos demandam intensificação da triagem dos doentes, conduzida pelos especialistas em saúde em São Paulo, devido aos impactos das tempestades. A orientação é do estudioso do Centro de Estudos e Pesquisas em Saúde Coletiva da Fundação Oswaldo Cruz (Cepesc/Fiocruz), Marcos Oliveira.
Diante da necessidade de agilizar o atendimento e direcionar os pacientes para o tratamento adequado, a triagem é uma etapa crucial no processo de cuidado da saúde pública. A prática da triagem permite uma avaliação rápida e eficaz, contribuindo para a prevenção de complicações e o controle de doenças contagiosas, conforme ressaltado pelo especialista em epidemiologia da Fiocruz, Luís Santos.
Triagem: Importância na Identificação de Doenças Respiratórias e Intoxicações
Pode ser covid, gripe, leptospirose, doença respiratória, intoxicação. Nessas horas é crucial a triagem para determinar com precisão o tratamento adequado e separar os casos graves dos leves, a fim de evitar sobrecarregar hospitais. Este é um momento que requer dos profissionais de saúde grande discernimento e do sistema de saúde uma reestruturação.
Barcelos destacou a importância da triagem em entrevista à Agência Brasil, enfatizando que é fundamental para a eficácia do tratamento. Ele ressaltou que o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) recomendou serviços de telessaúde e consultorias destinadas à resolução de dúvidas, visando auxiliar tanto a população quanto os profissionais de saúde.
Em decorrência das enchentes, muitas pessoas foram afetadas, resultando em desabrigados e desalojados, além da perda de receitas de medicamentos essenciais. O COE agiu de forma flexível, permitindo a dispensa de receitas em determinados casos. O pesquisador ressaltou a importância de garantir o acesso aos medicamentos necessários, mesmo sem a receita original, especialmente em situações de emergência.
O Ministério da Saúde destacou o papel do COE na coordenação das ações de resposta a emergências em saúde pública, incluindo a articulação entre as esferas de gestão do SUS. Em meio às demandas do Rio Grande do Sul, foram enviados 100 kits de medicamentos para situações de calamidade, com capacidade para atender até 3 mil pessoas cada. Novos kits foram solicitados e prontamente atendidos para garantir o atendimento à população afetada.
Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde e coordenador do COE, ressaltou a importância da triagem nos atendimentos médicos, especialmente em cenários dinâmicos como o atual. Ele destacou a presença do Ministério da Saúde para responder às demandas emergentes e garantir o suporte necessário às áreas afetadas. A atuação conjunta dos diversos ministérios tem sido fundamental para a eficácia das ações de resposta.
Neste contexto, a triagem se mostra essencial para identificar e priorizar os casos mais urgentes, garantindo um atendimento adequado e evitando a sobrecarga nos serviços de saúde. A atuação ágil e coordenada das autoridades de saúde é fundamental para enfrentar os desafios decorrentes de situações de emergência, como enchentes e desastres naturais.
Fonte: @ Agencia Brasil
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