Santander divulgou balanço 2º trimestre, seguindo agenda de recuperação, destacando plano dobrar negócio PMEs, retomada cartões.
O Santander deu início à série de relatórios do segundo trimestre das principais instituições financeiras listadas na B3 nesta quarta-feira, 24 de junho. Nessa abertura do ‘calendário’, a instituição seguiu com o planejamento de sua operação, que teve seus primeiros indícios apresentados entre janeiro e março deste ano.
Além disso, a instituição financeira demonstrou um forte desempenho em seu negócio durante esse período, consolidando sua posição no mercado. A diversificação de atividades e a solidez de sua operação contribuíram para os resultados positivos alcançados no segundo trimestre.
A Operação do Santander e as Estratégias de Crescimento
Entre os primeiros sinais emitidos, o banco divulgou um lucro líquido gerencial de R$ 3,3 bilhões no período de abril a junho, registrando um aumento de 44,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 10,3% em comparação com o trimestre anterior. As projeções de analistas indicavam um lucro de R$ 3,2 bilhões.
A operação do Santander está em pleno andamento, com o crescimento e o mix de negócios e segmentos seguindo na direção correta, conforme destacou Mario Leão, CEO da empresa, em uma coletiva de imprensa recente. Ele ressaltou que não há mais debates sobre construção e estratégia, e que estão focados em um ano de execução.
Como parte dessas estratégias, o CEO mencionou o foco em diferentes frentes, incluindo os clientes massificados e de alta renda, além de novas abordagens. Uma das áreas de destaque é o atendimento às pequenas e médias empresas (PMEs) no segmento de pessoa jurídica. Leão enfatizou a necessidade de uma abordagem mais ambiciosa e próxima para atender essas empresas, visando dobrar o tamanho desse segmento em alguns anos.
A reformulação para atender as PMEs envolveu medidas como o uso intensivo de tecnologia, a construção de uma jornada digital mais abrangente e um aumento de 25% na equipe dedicada a esse segmento. Além disso, houve uma mudança na abordagem de atendimento, com especialistas indo ao encontro dos clientes em microrregiões, resultando em uma gestão mais eficiente do risco.
No segundo trimestre, a carteira de crédito do Santander para PMEs alcançou R$ 70,9 bilhões, representando um crescimento de 14% em relação ao ano anterior e de 3% em comparação com o trimestre anterior. Outro destaque foi o segmento de cartões no setor de pessoa física, que vinha perdendo espaço nos últimos anos. Leão ressaltou o crescimento expressivo nesse negócio, especialmente entre os correntistas, resultando em um mix mais saudável.
Atualmente, 87% dos clientes de cartões do Santander são correntistas do banco, o que representa um aumento de 13 pontos percentuais nos últimos três anos. No segundo trimestre, a base de clientes de cartões teve um aumento anual de 6%, enquanto o faturamento do segmento cresceu 16%. Em termos financeiros, o banco registrou uma margem financeira bruta de R$ 14,7 bilhões, com um crescimento anual de 10,6%. A margem com clientes também apresentou um avanço de 3% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 14,4 bilhões. A carteira de crédito do Santander alcançou R$ 538,5 bilhões no período analisado.
Fonte: @ NEO FEED
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