Aos 37 anos, Sara Borges, que desenvolveu a fala aos 10, ensina na Escola Classe da Asa Sul, região central de Brasília.
Carolina Souza é uma mulher de 28 anos que foi diagnosticada com autismo de grau 1. Mesmo enfrentando desafios em sua rotina diária, ela encontrou na pintura uma forma de se expressar e se conectar com o mundo ao seu redor.
Compreender as necessidades e particularidades de pessoas com transtorno do espectro autista é essencial para promover a inclusão e o respeito à diversidade. É fundamental que a sociedade enxergue para além dos estereótipos e valorize as habilidades únicas de cada indivíduo, proporcionando oportunidades de desenvolvimento e crescimento.
Experiência e superação de Sara no ambiente escolar
Sara compartilha sua trajetória marcada pelo enfrentamento de bullying na escola e a busca por mudanças. Com determinação, ela se tornou professora da Secretaria de Educação do DF, conquistando seu primeiro emprego e um espaço para difundir valores essenciais.
Além de cumprir o conteúdo programado, Sara utiliza sua influência em sala de aula para transmitir lições sobre tolerância, diversidade e respeito às diferenças, destacando-se por seu engajamento em promover a educação inclusiva.
A importância da conscientização e da promoção da educação inclusiva
No início do mês de março, durante a semana dedicada à conscientização e promoção da educação inclusiva, Sara desenvolveu atividades voltadas para sensibilizar os alunos sobre as vivências de pessoas com deficiência, gerando uma experiência enriquecedora para todos. Os estudantes aprovaram a iniciativa e valorizaram a abordagem diferenciada da professora.
‘A maioria das atividades que realizamos em sala de aula são permeadas por brincadeiras e dinâmicas de aprendizado’, destaca Marina Sofia, de 9 anos.
‘As aulas dela são mais divertidas e interessantes do que as de outras professoras’, confirma Isaac Alves, também de 9 anos.
O impacto das lições de Sara na Escola Classe da Asa Sul
Jeane Lima, coordenadora da Escola Classe da Asa Sul, situada na região central de Brasília, testemunha o alcance positivo das ações de Sara, ressaltando que seus ensinamentos ultrapassam os limites da sala de aula. A docente se destaca pela capacidade de envolver os alunos e transmitir valores essenciais com empatia e domínio pedagógico.
‘A trajetória de superação de Sara é um exemplo inspirador para pais, alunos e professores. Sua habilidade em estabelecer conexões com as crianças é fundamental para promover um ambiente de aprendizado inclusivo’, destaca Jeane.
Sara é parte de um movimento pela diversidade que ganha força nas instituições de ensino. Segundo dados da Secretaria de Educação do Distrito Federal, mais de 30 mil alunos da rede pública possuem algum tipo de deficiência, sendo quase 9 mil diagnosticados com transtorno do espectro autista.
Para saber mais sobre autismo e inclusão, confira as informações adicionais disponíveis no site do g1 DF.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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