A indenização é solicitada em nome de 1.000 empresas e 77.000 indivíduos atingidos pelo desastre em ação holandesa movida pela Stichting Ações do Rio Doce.
O desastre de Mariana, ocorrido em novembro de 2015, foi um dos maiores acidentes ambientais da história do Brasil. O rompimento da barragem de Fundão, pertencente à empresa Samarco, resultou em uma enorme devastação na região de Minas Gerais, causando perdas irreparáveis para o meio ambiente e para as comunidades locais.
A tragédia de Mariana deixou marcas profundas na história do país, evidenciando a fragilidade das estruturas e a falta de medidas de segurança adequadas. Após o incidente de Mariana, foi necessário um longo processo de recuperação e compensação para os afetados, visando minimizar os impactos negativos a longo prazo. Ainda hoje, as consequências do acidente são visíveis, lembrando a todos a importância da prevenção de futuros desastres ambientais.
Novas informações sobre o desastre de Mariana
As vítimas da tragédia de Mariana estão em busca de justiça e indenização pelas perdas sofridas em 2015. O acidente de Mariana, que resultou no rompimento da barragem, afetou diretamente milhares de pessoas e empresas, causando danos irreparáveis ao meio ambiente e às comunidades locais.
Ação judicial na Holanda em busca de compensação
Agora, uma nova ação judicial foi lançada na Holanda, onde as vítimas do desastre de Mariana estão solicitando cerca de 3 bilhões de libras esterlinas em indenizações das empresas de mineração Vale e Samarco. Essa iniciativa faz parte de um processo movido pela Stichting Ações do Rio Doce, uma fundação holandesa sem fins lucrativos, em nome de quase 1.000 empresas e mais de 77.000 indivíduos afetados pela tragédia.
Responsabilidade das empresas de mineração em foco
O rompimento da barragem em Mariana resultou em um gigantesco deslizamento de lama que causou a morte de 19 pessoas e contaminou o Rio Doce, afetando toda a extensão do curso d’água até o Oceano Atlântico. A ação busca responsabilizar a Vale, proprietária da Samarco em parceria com a BHP, pela falta de segurança e prevenção que levaram ao desastre.
Decisão judicial e busca por reparação
Um juiz federal brasileiro de primeira instância determinou recentemente que a Vale, a BHP e a Samarco devem pagar 47,6 bilhões de reais em indenizações pelo rompimento da barragem. No entanto, essa decisão não engloba as vítimas individuais, o que motivou a ação movida na Holanda para buscar justiça e reparação para todos os afetados pelo acidente de Mariana.
Ainda aguardamos a resposta da Vale em relação a esse novo processo, que envolve a subsidiária holandesa da Samarco, a Samarco Iron Ore Europe BV. As empresas de mineração têm a responsabilidade de arcar com as consequências de suas ações e garantir a compensação devida às vítimas do desastre de Mariana, em um esforço conjunto para reparar os danos causados e promover a justiça.
Fonte: @ Info Money
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