Requerimento expedido pelo delegado Nelson Alves do 30° DP no Tatuapé para análise de juiz. Suspeita de poder aquisitivo elevado, suborno de testemunhas e provas forjadas no acidente.
Em São Paulo, a Polícia Civil solicitou a detenção preventiva do motorista do Porsche que se envolveu no acidente fatal que resultou na morte de Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. O pedido foi formalizado pelo delegado Nelson Alves, do 30° DP, localizado no Tatuapé, encarregado das apurações.
O condutor do veículo de luxo teve a sua prisão preventiva requisitada pela autoridade policial devido à gravidade das circunstâncias que resultaram na tragédia. A prisão preventiva é uma medida utilizada para preservar a ordem pública e garantir que o acusado permaneça detido até o desfecho do processo judicial, sendo uma forma de assegurar a devida investigação.
Requerimento expedido para análise da prisão preventiva do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho
O delegado responsável pelo caso destacou que o empresário possui poder aquisitivo elevado, o que poderia ser utilizado para subornar testemunhas e forjar provas. Mesmo após o acidente, o requerimento de prisão preventiva feito pela polícia foi negado pela Justiça, alegando a ausência dos requisitos necessários, conforme entendimento do Tribunal de Justiça.
Depoimento da companheira de Marcus Vinicius Machado Rocha sobre os acontecimentos
Juliana Simões testemunhou uma discussão entre o motorista e Rocha antes de entrarem no Porsche, partindo de uma casa de pôquer. Ela relatou que o empresário foi aconselhado a não dirigir devido ao seu estado alterado. Mesmo assim, ele optou por conduzir o veículo, com o amigo o acompanhando no percurso.
Dados revelados sobre o acidente e a conduta após a colisão
Após a batida, o condutor do Porsche deixou o local no carro da mãe, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, sem realizar o teste do bafômetro. O Ministério Público apontou que a mãe do empresário dificultou as investigações. Imagens de câmeras de segurança demonstraram que o veículo estava em alta velocidade em relação aos demais carros. Testemunhas afirmaram que ambos estavam embriagados e o secretário da Segurança Pública de São Paulo informou que estão sendo apurados os possíveis erros dos policiais militares que atenderam a ocorrência.
Novos desdobramentos da investigação em torno do acidente envolvendo Fernando Sastre de Andrade Filho
Sugiram relatos de falta de acesso a imagens de câmeras corporais dos policiais que liberaram o empresário. A Polícia Militar está investigando se houve falhas dos agentes no procedimento realizado. Enquanto isso, a prisão preventiva ainda está em análise diante do poder aquisitivo elevado do empresário e da possibilidade de suborno e manipulação de provas no decorrer do processo.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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