É fundamental avaliar as habilidades físicas e mentais para garantir autonomia e independência ao longo da vida, buscando melhorias e longevidade.
O aumento da expectativa de vida tem levado mais idosos a buscar formas de manter sua capacidade funcional. Atividades físicas como escalada podem ser uma ótima maneira de se manter ativo e saudável, como é o caso de Marineth Huback, que aos 87 anos continua escalando picos e desafiando seus limites. Mesmo com a idade avançada, ela demonstra uma incrível capacidade funcional que inspira a todos que a conhecem.
Manter-se autônomo na terceira idade é essencial para garantir uma boa qualidade de vida. Marineth é um exemplo de como é possível envelhecer de forma ativa e independente, preservando sua capacidade funcional. À medida que o corpo envelhece, é fundamental buscar maneiras de se manter saudável e ativo para desfrutar da vida com plenitude. A capacidade funcional não deve ser subestimada em nenhum momento, pois é ela que nos permite realizar as atividades diárias com autonomia e dignidade.
Aumento da Capacidade Funcional Através de Atividades de Montanhismo
A ‘comemoração’ incluiu uma escalada de 50 metros, uma descida de rapel, um nado em fosso profundo, um bolo de aniversário e – ufa! – o tradicional ‘Parabéns pra você’, cantado por membros do Centro Excursionista Brasileiro (CEB), seu clube de montanhismo. Marineth Huback, 87 anos, na trilha da Pedra Bonita, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Foto: Pedro Kirilos/EstadãoPUBLICIDADE’Como toda escalada, a Pontuda, nas Ilhas Tijucas, requer atenção. Qualquer vacilo, você despenca e cai no mar. Mas o visual compensa qualquer sacrifício. É mágico!’, descreve uma das mais experientes montanhistas do Brasil. Nascida em Nova Friburgo, na região serrana do Estado, Marineth começou a praticar montanhismo aos 59 anos.
Hoje, aos 87, já escalou 125 picos – o mais alto, o da Bandeira, entre Minas e Espírito Santo, tem 2.891 metros de altitude. Já o da Pedra da Gávea, no Rio, gostou tanto que escalou 17 vezes.’No montanhismo, nunca sofri etarismo. Mas, no trânsito, já ouvi cada coisa!
Autonomia e Montanhismo: Um Estilo de Vida
Muita gente me pergunta: ‘Você ainda dirige?’ Nessas horas, respondo: ‘Ué, se tenho carteira de habilitação, por que eu não vou dirigir?’ Querem impor limites onde não há. Marineth começou a praticar montanhismo aos 59 anos e já escalou 125 picos. Foto: Pedro Kirilos/EstadãoMarineth Huback é o que os geriatras e gerontólogos chamam de independente e autônoma.
O idoso é independente quando, fisicamente, é capaz de executar tarefas básicas da vida diária, como tomar banho, se vestir e comer. E autônomo quando, cognitivamente, consegue realizar atividades instrumentais, mais complexas que as básicas, como usar o telefone, fazer compras ou cuidar das finanças. No primeiro caso, também chamado de ‘autocuidado’, o idoso precisa desempenhar as funções sozinho, sem ajuda de familiares, acompanhantes ou cuidadores.
No segundo, o ‘autogoverno’, ele pode recorrer, quando necessário, a dispositivos, como óculos, próteses auditivas e bengalas, ou a estratégias, como agendas ou post-its. ‘Se o idoso tem artrose no joelho, que o impede de sair de casa para comprar remédio na farmácia, ele tem sua independência comprometida. Mas, se ele consegue executar essa tarefa com o auxílio de uma bengala, mantém sua independência’, explica o geriatra Fábio Nasri, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP).PublicidadeAo conjunto de habilidades físicas e mentais indispensáveis para cuidar de si próp…
Fonte: @ Estadão
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