Primeira lei verde aprovada no Parlamento este mês para restaurar habitats naturais e reduzir emissões de CO2 na Europa.
Os países da União Europeia (UE) aprovaram uma política emblemática para restaurar a natureza danificada, nesta segunda-feira (17), após meses de atraso, tornando-a a primeira lei verde a ser aprovada desde as eleições para o Parlamento Europeu neste mês.
A preservação da natureza é essencial para garantir um equilíbrio saudável do meio ambiente e a manutenção da biodiversidade. Cuidar do ecossistema é responsabilidade de todos, e ações como essa política da UE são passos importantes nesse sentido. A conscientização sobre a importância da natureza deve ser disseminada cada vez mais, para protegermos nosso planeta para as futuras gerações.
Restauração da Natureza: Uma Política Emblemática para o Meio Ambiente
A lei-verde-aprovada de restauração da natureza está entre as maiores políticas ambientais da Europa, visando restaurar os ecossistemas e promover a biodiversidade. Os ministros do Meio Ambiente dos países da UE mostraram apoio à política em uma reunião em Luxemburgo, o que representa um passo significativo para transformá-la em lei.
A ministra do Meio Ambiente da Áustria, Leonore Gewessler, dos Verdes, desempenhou um papel fundamental ao desafiar seus parceiros de coalizão conservadores para garantir o apoio necessário à política. ‘Sei que enfrentarei oposição na Áustria em relação a isso, mas estou convencida de que este é o momento de adotar a lei’, afirmou Gewessler aos repórteres.
A política tem como objetivo restaurar os habitats naturais da Europa, que atualmente enfrentam um declínio preocupante, com 81% deles classificados como tendo saúde precária. Metas específicas incluem a restauração das terras de turfa para absorver as emissões de CO2 e promover a sustentabilidade ambiental.
A iniciativa da ministra austríaca não foi bem recebida pelo Partido Popular, conservador, do chanceler Karl Nehammer, que se opõe à lei. A ministra do Partido para Assuntos da UE, Karoline Edtstadler, alegou que o voto favorável de Gewessler seria inconstitucional, gerando controvérsias dentro do governo austríaco.
Apesar das discordâncias internas, a Bélgica, que detém a presidência rotativa da UE, assegurou que a disputa não afetaria a legalidade do voto dos ministros do bloco. A aprovação da política é vista como crucial para a preservação da natureza e a implementação de medidas eficazes para combater as mudanças climáticas.
Alguns países da UE, como Finlândia, Hungria, Itália, Holanda, Polônia e Suécia, votaram contra a lei, enquanto a Bélgica optou por se abster. Apesar das divergências, a importância de restaurar os ecossistemas e promover a biodiversidade permanece como um objetivo comum entre os países europeus.
Fonte: @ Agencia Brasil
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