Israel questionou precisão de 25mil+ mortes identificados em levantamento gašez, confiança em dados de ONU e palestinas. Mudanças, aprox. metade, extração de números. Autoridades confirmam.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, hoje (14), confiança nos dados de mortos do Ministério da Saúde de Gaza, destacando a importância de se ter transparência e precisão na divulgação das informações. A OMS ressaltou que está atenta à situação e em breve terá uma posição oficial sobre a contagem de vítimas divulgada pelo Hamas, mesmo diante das contestações de Israel.
Em meio a um cenário delicado, a contagem de mortes em conflitos como esse é fundamental para entender a realidade e buscar soluções humanitárias. É essencial que haja cooperação entre as partes envolvidas para garantir a integridade dos dados e a assistência necessária às vítimas. A transparência nas informações sobre mortos é crucial para a prestação de ajuda humanitária eficaz e para evitar distorções nos relatos dos acontecimentos. mudanças
Dados de mortos em Gaza: Atualização e Controvérsias
Na semana passada, o Ministério da Saúde de Gaza divulgou uma nova atualização sobre a contagem de mortes, elevando o número para cerca de 35 mil desde 7 de outubro. Destas, aproximadamente 25 mil vítimas foram totalmente identificadas até o momento, com mais da metade sendo mulheres e crianças. Essa mudança significativa gerou questionamentos por parte de Israel, que contestou a precisão dos dados fornecidos pelas autoridades palestinas. Anteriormente, estimativas indicavam que mais de 70% dos mortos eram mulheres e crianças, o que difere dos números atuais.
As agências da ONU republicaram os dados palestinos revisados, que agora ultrapassam os 35 mil mortos, citando a fonte original. ‘Não há nada de errado com os dados, os dados gerais (mais de 35 mil) ainda são os mesmos’, afirmou o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, durante uma coletiva em Genebra. Ele ressaltou que ter 25 mil pessoas identificadas representa um avanço significativo no levantamento das vítimas.
Com base em uma análise própria dos números mais recentes, Lindmeier apontou que cerca de 60% das vítimas são mulheres e crianças, destacando que muitos corpos ainda não identificados podem se enquadrar nessas categorias. Ele enfatizou que é comum haver mudanças na contagem de mortos em conflitos, mencionando a revisão para baixo do número de mortos por parte de Israel após verificações.
Liz Throssel, porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU, também se pronunciou sobre a situação. ‘Estamos falando basicamente de 35 mil pessoas mortas, e realmente cada vida é importante, não é?’, questionou Throssel, destacando a preocupação com as mulheres e crianças, além dos milhares de desaparecidos sob os escombros. A incerteza e a complexidade dos dados de mortos na Faixa de Gaza continuam a desafiar as autoridades palestinas, agências da ONU e demais envolvidos no levantamento e na identificação das vítimas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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