Pesquisa climática na base na Nova Zelândia mede calor perdido para espaço no Ártico e na Antártida com equipamento do tamanho de uma caixa.
A Nasa lançou o primeiro de dois satélites de pesquisa climática a partir de uma base na Nova Zelândia neste sábado (25), com o objetivo de medir quanto calor é perdido para o espaço no Ártico e na Antártida. O satélite do tamanho de uma caixa de sapatos decolou às 4h42 (pelo horário de Brasília), a bordo de um foguete Rocket Lab Electron, a partir do complexo de lançamento oceânico do Rocket Lab em Mahia. A empresa confirmou o bem-sucedido lançamento do satélite às 5h35.
No segundo parágrafo, o dispositivo orbital agora em órbita será fundamental para coletar dados cruciais sobre as mudanças climáticas. Esse equipamento de pesquisa avançado permitirá uma análise mais aprofundada das regiões polares, contribuindo significativamente para a compreensão dos fenômenos climáticos globais. A missão deste veículo espacial é de extrema importância para a comunidade científica e para a preservação do nosso planeta.
Missão Científica Climática para Estudar o Calor Perdido na Terra
Um exoplaneta potencialmente habitável com temperatura semelhante à da Terra foi recentemente detectado, enquanto uma nova imagem do telescópio Euclid revelou mais de 50 mil galáxias. Cientistas afirmam ter descoberto a origem do campo magnético do Sol, trazendo novas perspectivas para a compreensão do universo.
A missão científica climática, denominada Energia Polar Radiante no experimento Far-InfraRed (Prefire), tem como objetivo aprimorar a compreensão dos pesquisadores sobre como o vapor de água, as nuvens e outros elementos atmosféricos retêm o calor e impedem sua dissipação para o espaço. Esses dados serão fundamentais para a melhoria dos modelos climáticos e para previsões mais precisas sobre os impactos da crise climática nos níveis do mar, temperaturas e cobertura de gelo.
A Terra absorve uma quantidade significativa de energia solar nas regiões tropicais, sendo essencial compreender como essa energia térmica é distribuída pelos sistemas climáticos e oceânicos em direção aos polos, onde o calor é dissipado para o espaço. A maior parte desse calor está contida nos comprimentos de onda do infravermelho, que até então não havia sido sistematicamente mensurado.
Para realizar essa medição, a missão Prefire foi concebida com dois satélites equipados com sensores de calor em miniatura. A data de lançamento do segundo satélite será divulgada em breve pela agência americana. Com ambos os satélites em órbitas assíncronas quase polares, será possível coletar dados sobre fenômenos de curta duração, como o impacto da cobertura de nuvens na temperatura terrestre.
Essa abordagem permitirá que os satélites obtenham informações valiosas sobre a dinâmica climática em diferentes momentos, contribuindo para uma compreensão mais aprofundada dos processos que regem o equilíbrio térmico do planeta. A pesquisa realizada na Nova Zelândia será fundamental para ampliar o conhecimento sobre a interação entre os elementos atmosféricos e a distribuição de calor na Terra, fornecendo insights essenciais para enfrentar os desafios da mudança climática.
Fonte: © CNN Brasil
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