Implantação de câmaras frias para armazenamento de vacinas e leitos exclusivos para atendimento de indígenas visando melhorar a infraestrutura de saúde no território.
A secretária da Saúde, Renata Silva, divulgou medidas de apoio à comunidade Pataxó. Hoje, em Porto Seguro, ela supervisionou a instalação de 15 postos de saúde móveis e a distribuição de 500 kits de higiene; 20 ambulâncias novas; e oficializou a construção de 30 leitos especiais para o tratamento dos indígenas no Hospital Regional.
Além disso, a promoção do bem-estar dos povos originários é uma prioridade do governo. Renata reforçou o compromisso com a qualidade de vida das comunidades e destacou a importância da prevenção para a manutenção da saúde coletiva.
Saúde e Bem-Estar: Investimentos em Infraestrutura para as Comunidades Indígenas
Conseguimos, em um esforço considerável, a desintrusão do garimpo, aprimorando os indicadores de saúde e fortalecendo os cuidados com a população indígena. Definitivamente, estamos em um novo ciclo de ações. Compreendemos o impacto dessa crise na realidade do povo Yanomami e estamos dedicados a resolver essas questões’, declarou.
As câmaras frias foram gentilmente doadas pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec). Esse equipamento é crucial para garantir a preservação adequada de vacinas e soros, essenciais para a saúde das comunidades. Com o mesmo propósito de fortalecer a infraestrutura de saúde nas comunidades indígenas, foram entregues 24 geradores de energia.
Dentre esses, 20 possuem capacidade de 15 KVA e quatro são de 18 KVA. A energia elétrica estará sempre disponível. Os geradores serão distribuídos estrategicamente nas comunidades indígenas e nas unidades básicas de saúde, garantindo que a energia elétrica esteja sempre disponível para manter o funcionamento dos equipamentos.
Leitos Exclusivos e Atendimento Indígena
Essa aquisição representa um passo crucial para a melhoria das condições de atendimento e a promoção da saúde nas áreas mais remotas, demonstrando o compromisso contínuo com a saúde e o bem-estar das comunidades indígenas’, destaca o coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami, Marcos Pelegrini.
Durante a agenda de trabalho em Boa Vista, a ministra Nísia Trindade deu início à primeira etapa de obras do Hospital Universitário, gerenciado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). A unidade contará com 35 leitos exclusivos para o atendimento indígena, com previsão de entrega em dezembro deste ano.
Nesta terça-feira, Nísia Trindade realizou uma agenda de trabalho em Roraima. Durante o dia, ela dialogou com lideranças indígenas sobre os avanços no território Yanomami. Posteriormente, participou da primeira teleconsulta na região. Antes de retornar a Brasília, a ministra concedeu uma entrevista coletiva para veículos regionais.
Indicadores de Saúde e Investimento Contínuo
A visita da ministra a Boa Vista ocorre após o Ministério da Saúde divulgar um novo informe do Comitê de Operações Emergenciais (COE) Yanomami. No primeiro trimestre deste ano, foram reportados 74 óbitos no território. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 33%. Nos três primeiros meses de 2023, foram registradas 111 mortes.
O relatório destaca que os principais agravos apresentaram queda, como os óbitos por malária, desnutrição e infecções respiratórias agudas graves. O povo Yanomami possui a maior terra indígena do Brasil, com 10 milhões de hectares, mais de 380 comunidades e 30 mil indígenas. Desde janeiro de 2023, o Ministério da Saúde tem investido para mitigar a grave crise causada na região pelo garimpo ilegal.
A pasta aumentou o número de profissionais, dobrou os investimentos em ações de saúde e trabalhou para garantir assistência e combater doenças, como a malária e a desnutrição, no território. Otávio Augusto, Ministério da Saúde.
Fonte: @ Ministério da Saúde
Comentários sobre este artigo