Exposição às águas dos alagamentos pode gerar emergência de casos de doenças, exigindo cuidados clínicos e procedimentos adequados.
O Ministério da Saúde divulgou, hoje, uma série de diretrizes e recomendações para orientar os cuidados relacionados às enfermidades infecciosas resultantes da situação de emergência vivenciada pelo estado de São Paulo após as fortes chuvas do último mês de abril. As orientações abrangem casos de febre amarela, malária, zika e infecções respiratórias.
Em conformidade com as diretrizes do MS, é fundamental que a população esteja atenta aos sintomas dessas doenças e busque atendimento médico adequado caso necessário. Além disso, é importante seguir as orientações de prevenção fornecidas pelo Ministério da Saúde para evitar a propagação dessas enfermidades na comunidade.
Ministério da Saúde: Orientações para Conduta Clínica em Cenário de Calamidade
O Ministério da Saúde (MS) destaca a importância de uma resposta organizada frente aos casos de suspeição e manejo clínico de doenças infecciosas. Em nota informativa conjunta, o diretor substituto do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi), Artur Kalichman, ressalta a necessidade de cuidados específicos diante do atual cenário de saúde pública.
Artur enfatiza que a conduta clínica adequada é crucial para o enfrentamento das doenças emergentes, como a hepatite A, transmitida por patógenos presentes na água. Essa situação alerta para a possibilidade de uma calamidade em termos de saúde, impactando diretamente a rede de atenção local.
As diretrizes do Ministério da Saúde (MS) abrangem procedimentos clínicos para pacientes com síndrome febril aguda, indicando a possibilidade de infecção pelo vírus A (HAV) da hepatite. Além disso, são fornecidas orientações sobre sinais de alerta, critérios de internação hospitalar, necessidade de diálise em casos de insuficiência renal, internação em unidades de terapia intensiva, tratamento com antibióticos e fluxos de notificação de casos.
A nota informativa foi elaborada de forma conjunta pelas secretarias de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), de Atenção Primária à Saúde (Saps) e de Atenção Especializada à Saúde (Saes), em colaboração com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e Estadual do Rio Grande do Sul.
Além disso, o documento contou com contribuições de diversas sociedades médicas, como a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Sociedade de Medicina da Família, a Sociedade de Infectologia, Sociedade de Nefrologia e Sociedade de Terapia Intensiva. Junio Silva e Ádria Albarado também foram mencionados como parte do Ministério da Saúde (MS) nesse importante trabalho de orientação clínica em meio a cenários desafiadores.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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