Politicos forma grupos de trabalho, entendendo demandas estaduais: estoque, exigências, logística, alojamentos, roupas, atendimento (psicológico, saúde), empréstimos, módulos, sanitários.
No momento em que as autoridades registram 69.617 pessoas acolhidas e 337 mil desalojadas, os 490 abrigos montados no Rio Grande do Sul após as enchentes, se transformaram em verdadeiras minicidades gerenciadas pelas prefeituras com o apoio do governo estadual e de voluntários de todo o Brasil. O governador Eduardo Leite (PSDB) delegou ao seu vice-governador, Gabriel Souza (MDB), a missão de coordenar uma força-tarefa para percorrer as minicidades e realizar um levantamento das necessidades de cada unidade, sendo a maior delas localizada na Ulbra, em Canoas, com 7 mil pessoas.
Os membros do Grupo Intersetorial de Apoio e Assistência aos acolhimentos municipais emergenciais estão realizando visitas aos abrigos desde quinta-feira (9), garantindo apoio e assistência às comunidades afetadas pelas enchentes. A solidariedade e a união de esforços entre as diferentes esferas de governo e os voluntários são essenciais para garantir o funcionamento adequado das minicidades e o bem-estar daqueles que encontraram nesses locais um refúgio temporário em meio à crise.
RS estuda medidas para antecipar R$ 809 milhões em ICMS
No contexto das minicidades, o Rio Grande do Sul está avaliando a possibilidade de solicitar a antecipação de R$ 809 milhões em ICMS. Essa iniciativa visa fortalecer a capacidade de resposta diante das recentes chuvas no estado. A logística para arrecadação e distribuição desses recursos é fundamental para garantir o suporte necessário aos abrigos e demais estruturas de apoio.
Correios recebem doações em todo o Brasil para auxiliar abrigos no RS
Uma ação solidária está em andamento em todo o país, com os Correios recebendo doações para os abrigos no Rio Grande do Sul. Essa mobilização é essencial para suprir as demandas de força-de-trabalho, estoque de alimentos, roupas e demais necessidades básicas dos afetados pelas chuvas. A união de esforços é fundamental para garantir o atendimento adequado a essas comunidades.
RS busca suspensão da dívida com a União e retomada gradual de cobrança
Diante do cenário de emergência, o Rio Grande do Sul pleiteia a suspensão de sua dívida com a União por dois anos, visando uma retomada gradual da cobrança. Essa medida permitirá ao estado concentrar seus recursos na assistência às minicidades afetadas pelas chuvas, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
Operações nos abrigos em Porto Alegre e Canoas
Os primeiros locais visitados foram o Centro Vida e o Ginásio da Brigada Militar, em Porto Alegre, onde autoridades acompanharam as ações de suporte. A logística para atendimento das necessidades básicas nos abrigos envolve uma série de desafios, como alojamentos, roupas, atendimento psicológico e de saúde. A força-de-trabalho dedicada a essas operações é fundamental para garantir o bem-estar das pessoas atingidas.
Expansão da infraestrutura nos abrigos temporários
O governo estadual já disponibilizou banheiros químicos e contêineres com sanitários e chuveiros no abrigo da Ulbra, em Canoas, atendendo a cerca de 6 mil pessoas. Novos contêineres serão entregues em breve, como parte de um plano de aquisição em larga escala para equipar mais abrigos em todo o estado. A iniciativa conta com o apoio de empresas do setor da construção civil, que colaboram por meio de empréstimos.
Atendimento especializado em abrigos para famílias atípicas
A prefeitura de Porto Alegre estabeleceu 5 abrigos específicos para famílias atípicas, que incluem pessoas com necessidades especiais, como autismo e síndrome de down. Esses locais foram projetados para oferecer um ambiente adequado e tranquilo a esses grupos, garantindo um atendimento personalizado e acolhedor. A força-tarefa diária de monitoramento visa assegurar a qualidade dos serviços prestados nesses abrigos, promovendo uma abordagem colaborativa e eficaz.
Fonte: @ CNN Brasil
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