Ministéros da Educação (MEC), Autarquias e MPI, em parceria com FNDE, MIR e UNOPS, anunciam acordo para retomar obras em 118 escolas tradicionais, com apoio de FNDE, MPI, MIR, UNOPS, ABC e comitê de acompanhamento. (141 caracteres)
O Ministério da Educação (MEC), por intermédio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), uma de suas autarquias, e em colaboração com os Ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e da Igualdade Racial (MIR), comunicou nesta segunda-feira, 6 de maio, o reinício das obras de 118 escolas tradicionais indígenas e quilombolas que estavam paradas.
Além disso, o projeto visa promover a valorização da diversidade cultural por meio da construção de novas estruturas educacionais, reforçando a importância do ensino para essas comunidades. A iniciativa também contempla a revitalização de escolas comunitárias e o desenvolvimento de ações afirmativas para garantir um ensino de qualidade e inclusivo para todos os alunos.
Escolas Tradicionais: Um Novo Rumo na Educação Brasileira
As escolas tradicionais estão prestes a receber um impulso significativo no Brasil. Um acordo de cooperação entre o Ministério da Educação (MEC), o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) foi estabelecido, com um investimento de R$ 195 milhões, destinado a atividades em 14 estados do país. Essa iniciativa tem a duração de 48 meses e promete transformar a educação básica em diversas regiões.
O ministro de Estado de Educação, Camilo Santana, enfatiza a importância da retomada das obras paradas há anos, ressaltando a integração necessária entre as pastas governamentais. Ele destaca que a parceria possibilitará a retomada de construções essenciais para comunidades tradicionais, impactando positivamente na qualidade e inclusão do ensino.
A implementação do acordo, agendada para iniciar ainda em maio, será acompanhada de perto por um Comitê de Acompanhamento, composto por representantes dos ministérios envolvidos, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e outros órgãos a serem designados. Essa estrutura visa assegurar a continuidade e a eficácia das ações no campo da educação básica.
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ressalta a relevância desse projeto para a educação básica indígena, abrindo caminho para oportunidades de ensino superior e contribuindo para a luta contra o racismo e desigualdades. Da mesma forma, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, destaca que o resgate das escolas tradicionais representa a realização de sonhos e a promoção da igualdade de oportunidades.
O diretor do UNOPS no Brasil, Fernando Barbieri, destaca que o foco da parceria vai além da conclusão das obras, visando fortalecer a gestão de infraestrutura no país. O acordo tem como meta aprimorar as práticas de gerenciamento de projetos, especialmente para garantir que obras educacionais não sejam interrompidas, impactando positivamente na capacidade do FNDE em gerir infraestruturas escolares.
Essa iniciativa representa um marco na educação brasileira, demonstrando o compromisso com a melhoria da qualidade do ensino em escolas tradicionais, familiares e comunitárias. O compromisso do governo em valorizar a educação e em promover a inclusão social mostra-se essencial para o desenvolvimento sustentável do país.
Fonte: © MEC GOV.br
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