Ministro da Agricultura adia leilão de arroz devido a aumento de preços no Mercosul, buscando estabilidade no setor produtivo.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, revelou que o governo decidiu postergar a venda pública de arroz anunciada pelo presidente Lula (PT) devido a um recente aumento nos preços no Mercosul. Em declaração ao G1, Fávaro explicou que a intenção era adquirir 100 mil toneladas do grão, porém, devido aos valores praticados nos países do bloco, somente 70 mil toneladas poderiam ser compradas.
Com o adiamento do leilão de arroz, o mercado aguarda por novas definições. A venda pública de arroz, que estava programada, agora aguarda por um novo anúncio. A decisão de postergar a aquisição de 30 mil toneladas de arroz reflete a volatilidade dos preços no Mercosul e a necessidade de ajustes estratégicos por parte do governo.
Medidas para Estabilidade do Preço do Arroz no Mercosul
Com o recente aumento nos preços do arroz, o senador Fávaro se reuniu com o presidente Lula para discutir a situação. Decidiu-se adiar o leilão de arroz, sem uma nova data definida. O Ministério da Agricultura está empenhado em evitar especulações de preço de arroz, visando a estabilidade do mercado nacional.
As negociações envolvem diversas partes do setor produtivo, como associações e cooperativas. O objetivo é enfrentar as consequências econômicas das enchentes no Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do Brasil, responsável por cerca de 70% do consumo interno.
As recentes cheias no estado causaram perdas na produção, levando a uma redução na oferta. O temor é de um aumento nos preços, o que poderia impactar a inflação. O leilão de arroz, inicialmente marcado para 7 de maio, foi adiado sem nova data. Uma das medidas anunciadas pelo governo para combater os efeitos inflacionários das chuvas foi a isenção do imposto de importação para o arroz.
A decisão foi aprovada em reunião do Comitê Executivo de Gestão da Camex, zerando as tarifas para dois tipos de arroz não parboilizados e um tipo polido/brunido. O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou a importância da medida para evitar problemas de desabastecimento e controlar os preços no mercado interno. A isenção das tarifas permanecerá em vigor até 31 de dezembro deste ano.
Fonte: © TNH1
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