Carga de peças tradicionais de Lego caiu no mar em 1997 e tem ressurgido aos poucos em conjuntos compostos.
De acordo com as notícias recentes, Legos que foram perdidos no oceano há quase três décadas estão aparecendo nas praias do sul da Europa, um verdadeiro achado para colecionadores e entusiastas do famoso brinquedo de montar. A descoberta dos Legos perdidos está despertando grande interesse e proporcionando material para exposições e até mesmo inspirando projetos científicos inovadores. A saga dos Legos perdidos se transformou em uma verdadeira caçada na costa europeia, despertando a curiosidade de muitos.
Esses Legos resgatados do fundo do mar estão reascendendo a paixão por essas incríveis peças de montar e mostrando como esses brinquedos de encaixar resistem ao teste do tempo. A história por trás dos Legos que viajaram 27 anos pelo oceano está sendo contada em livros e documentários, revelando um novo capítulo na longa história dos icônicos blocos de construção. A reação das pessoas ao encontrarem esses Legos perdidos é de pura alegria e nostalgia, reforçando a durabilidade e magia desses objetos de infância.
Expansão e Fascínio pelos Legos
Além das peças tradicionais, a marca também comercializa kits completos onde é possível montar quase qualquer coisa que venha à mente. Em 1997, vários desses conjuntos — compostos por morcegos, vassouras, dragões, polvos, entre outros, que juntos formavam um reino mágico –, caiu no oceano. Agora, 27 anos depois, as pecinhas de 3 a 4 cm estão ressurgindo nas praias ao sul da Europa.
O navio, que carregava 62 caixas de Lego, foi atingido por uma tempestade próximo da Cornualha, em fevereiro de 1997. As quase cinco milhões de peças — que, por acaso, tinham como tema o mar e estavam sendo levadas da Holanda para os Estados Unidos –, caíram no meio do oceano.
Por mais que a história possa parecer falsa, é verdadeira e uma escritora chamada Tracey Williams transformou toda lenda por detrás em uma interessante ‘caça ao tesouro’ após se mudar para a Cornualha.
‘Achei surpreendente que, 13 anos depois, ainda surgem peças de Lego na costa. Então, criei uma página no Facebook para ver quem mais havia encontrado as peças e onde, e foi assim que tudo começou’, disse Tracey em entrevista ao jornal internacional The Independent.
Tracey também escreveu um livro no qual conta detalhes de suas descobertas. O perfil, que também tem presença no Instagram, tem mais de 70 mil seguidores e é bastante ativo.
A descoberta mais recente a ser publicada na página é da última quarta-feira, 10 de abril, de um polvo de plástico, que de acordo com ela, é de 1997. ‘Foi encontrado hoje por Liutauras, de 13 anos, nas margens da antiga cidade mercantil de Marazion, na Cornualha, e é um dos 4.200 polvos Lego perdidos no mar há 27 anos.
Descrito como o Santo Graal das descobertas, os polvos de Lego são difíceis de encontrar. Quando emaranhados em algas marinhas, podem ser quase impossíveis de localizar.
Além da página, Tracey também escreveu um livro de mesmo nome, chamado Adrift: The Curious Tale of the Lego Lost at Sea (À deriva: a curiosa história das peças de Lego perdidas no mar, em tradução livre), onde ela conta detalhes de suas descobertas. O projeto cresceu tanto que foi premiado, inspirou exposições e até um livro.
Ao jornal The Independent, ela relatou que o interesse pelas peças não é apenas pelas descobertas. Como uma verdadeira entusiasta pela proteção à vida marinha, o vazamento das peças de Lego se tornou uma grande preocupação devido à grande quantidade.
Para ajudar outros curiosos a procurarem, ela disponibilizou um guia no livro e os números surpreendem. Dos Legos, em particular os polvos, cada um tem sua própria identidade e história, o que os torna ainda mais fascinantes para os entusiastas de peças de montar e brinquedos de encaixar. A busca por esses tesouros perdidos vai além da diversão, envolvendo também um cuidado especial com o meio ambiente marinho.
Tracey Williams trouxe à tona não apenas uma história de mistério e descobertas, mas também ressaltou a importância de preservar os oceanos e suas criaturas. A interseção entre a aventura, a memória e a consciência ambiental torna a saga dos Legos perdidos no mar um conto singular e inspirador. A magia dos blocos de construção é capaz de despertar não apenas a imaginação, mas também a sensibilidade para a preservação do nosso planeta.
Fonte: @ Terra
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