Alguns ativos de criptomoeda no mundo maior têm forte volatilidade, com retornos expressivos e recuos percentuais marcantes.
Parecia que o cenário poderia mudar a favor dos investimentos em maio. No entanto, as coisas não se concretizaram. Pelo menos não dessa vez, não aqui no Brasil. Enquanto isso, em outros lugares, a tendência voltou a favorecer o investimento em risco.
Quando se trata de aplicações financeiras, é importante estar atento às oportunidades que surgem. Diversificar os investimentos pode ser uma estratégia interessante para potencializar os ganhos. Ficar de olho no mercado é essencial para tomar decisões assertivas em relação às aplicações financeiras.
Recuperação dos Índices de Investimentos em Nova York
Depois de encerrarem abril no vermelho, os índices de Nova York conseguiram se recuperar em grande estilo, com destaque para dois: S&P500 e Nasdaq, este que renovou sua máxima cinco vezes só neste mês.
Investimentos em Destaque: Ações do Ibovespa
As 10 ações do Ibovespa que mais se valorizaram em maio e as 10 ações do Ibovespa que mais caíram no mesmo período. Agora, ganhos da ordem de dois dígitos mesmo, só o ativo ‘campeão’ deste mês garantiu: bitcoin (BTC) na carteira foi sinônimo de 14,37% de rentabilidade em maio.
Assim como os índices americanos, a maior criptomoeda do mundo veio para a virada. Depois de seu valor desabar 14% em abril, maior recuo percentual para o bitcoin num mês desde novembro de 2022, o ativo está rondando os US$ 67,5 mil na noite da sessão derradeira de maio. Só que a glória do bitcoin não foi livre de percalços.
O mês ficou marcado pela forte volatilidade: entre a mínima de US$ 56,6 mil, no início do mês, à máxima de US$ 71,8 mil, o valor da criptomoeda oscilou 27%. Pelo menos o risco do bitcoin tem se pagado mais vezes sim do que não.
Do fim de janeiro até o começo de março, a criptomoeda veio numa ascendente e renovou máximas, embalada pela aprovação dos seus ETFs (fundos de índices) no mercado americano. Patina no patamar dos US$ 60 mil desde então, com resistência nos US$ 70 mil, mas parece ter encontrado novo impulso agora neste fim de mês.
Renda Variável e Investimentos Locais
O mesmo não pode ser dito dos ativos da renda variável local, na lanterna do ranking deste mês. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, fechou maio com perda de 3%. Só não performou pior que o Ishares MSCI Brazil ETF (EWZ), principal fundo de índice (ETF) do mercado brasileiro em Nova York, que acompanha uma cesta composta pela ações das 49 maiores empresas na B3.
Negociada em dólar, a cota do EWZ desvalorizou 5,88% no mês. Dos índices locais, ficaram atrás do Ibovespa: o Índice Small Cap (SMLLB3), indicador do desempenho médio das cotações de papéis das empresas de menor capitalização na bolsa, que caiu 3,38%; o Índice Brasil 50 (IBrX50B3), que mede o desempenho das 50 ações mais negociadas na B3 e recuou 3,11% no último período; o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISEB3), que acompanha uma carteira de ações das empresas que atendem critérios de sustentabilidade, com perda de 3,61; e o índice de ações Valor-Coppead Performance (BrIAIP20), que cedeu 3,69% em maio.
Impacto Macroeconômico nos Investimentos
Como o bitcoin virou o jogo? No cenário macroeconômico, o gatilho positivo para o mercado de criptoativos foi a confirmação de um cenário mais benigno para inflação nos Estados Unidos. A alta de preços mais controlada comporta projeções mais otimistas para os cortes dos juros americanos, o que estimula globalmente a tomada de risco (leia-se: migração de recursos para a renda variável).
O apetite institucional pelos ETFs com exposição direta a bitcoin – que tiveram negociação aprovada nos EUA só em janeiro – havia diminuído em abril, mas voltou a puxar o preço do ativo em maio. O fluxo investidor para esses fundos está injetando
Fonte: @ Valor Invest Globo
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