Apresentador enfrenta demora na recuperação da função renal após transplante de coração; situação comum em pacientes com comorbidades.
O tratamento de hemodiálise é fundamental para pacientes com insuficiência renal crônica, pois ajuda a filtrar as toxinas do sangue e regular os níveis de eletrólitos. A hemodiálise é um procedimento necessário para muitas pessoas que possuem problemas renais, proporcionando qualidade de vida e bem-estar.
Além da hemodiálise, a diálise peritoneal é outra opção de tratamento para pacientes com insuficiência renal. A diálise é essencial para manter a saúde dos rins em casos de comprometimento da função renal. Dessa forma, é importante seguir o protocolo médico para garantir o sucesso do tratamento.
O processo de hemodiálise e seus sintomas
Ele também está conversando normalmente, segundo os médicos. Entretanto, o apresentador está passando por sessões de hemodiálise enquanto aguarda a adaptação do rim transplantado em 26 de fevereiro.
Adaptação e embolização na hemodiálise
Vale lembrar que, antes disso, Faustão precisou ser submetido a um procedimento chamado embolização devido a complicações na adaptação do órgão transplantado. A embolização é um procedimento médico utilizado para interromper o fluxo de sangue ou linfa em uma determinada região, segundo o cirurgião vascular Rafael Noronha, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Hemodiálise e cirurgias vasculares
Em cirurgias de grande porte, como o transplante renal, esse procedimento pode ser necessário devido a lesões nos vasos linfáticos, embora seja considerado uma ocorrência rara. De acordo com especialistas, o prazo para retomada da função renal é de um a dois meses. Foto: Rodrigo Moraes/ Band
A importância da hemodiálise no tratamento da insuficiência renal
O chefe de transplante renal do Hospital Santa Catarina-Paulista, Alexandre Sallum Bull, explica que a hemodiálise é indicada quando os rins sofrem de alguma doença crônica que leve à perda de suas funções, ou seja, quando há uma insuficiência renal. 90% dos casos estão associados a pacientes com diabetes ou hipertensão. Consiste em conectar o paciente a uma máquina que desempenha o papel do órgão, removendo toxinas e resíduos do organismo.
Complicações e recuperação na hemodiálise
Após a reposição do órgão, como no caso do Faustão, a expectativa é que o rim consiga assumir sua função de filtrar o sangue logo nas primeiras semanas, resultando na liberação da hemodiálise. Entretanto, alguns pacientes podem apresentar função retardada do enxerto, sofrendo um atraso na recuperação de suas funções normais.
Comorbidades e transplantes na hemodiálise
Esse atraso pode ser resultado de várias condições, incluindo comorbidades do paciente ou associadas ao próprio doador do órgão. No caso do Faustão, que enfrentou um transplante de coração seis meses antes do transplante renal, o atraso na função renal pode ter sido influenciado por esse fator.
Prognóstico e possíveis complicações na hemodiálise
A estabilização da função renal pode ocorrer entre um ou dois meses, mas complicações como rejeição, infecções ou manifestações negativas do rim doado também podem surgir. Caso a função renal não se estabilize, uma biópsia e possivelmente um novo transplante podem ser necessários para o paciente.
Fonte: @ Estadão
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