Ministro da Fazenda prevê crescimento do PIB em torno de 3% durante evento da ABF, apesar de questões fiscais e desaceleração em agosto.
Não é de hoje que a questão fiscal tem sido um desafio para os investidores do mercado brasileiro. De acordo com o ex-prefeito de São Paulo, Haddad, se todas as medidas sugeridas pelo governo para controlar os gastos fossem implementadas, a situação econômica do país seria bem diferente.
A trajetória política de Fernando Haddad tem sido marcada por debates acalorados sobre a gestão financeira do Brasil. Haddad acredita que é fundamental encontrar soluções criativas para equilibrar as contas públicas e garantir o desenvolvimento sustentável do país.
Ministro Haddad destaca desaceleração do IPCA-15 em evento da ABF
Durante um evento promovido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), Fernando Haddad fez questão de abordar a questão do IPCA-15, que apresentou uma desaceleração em agosto, seguindo as projeções esperadas. Haddad ressaltou que, se todas as propostas feitas ao Congresso tivessem sido aprovadas, o país teria um déficit zero neste ano. No entanto, o ministro reconheceu que a situação atual não pode ser atribuída a ninguém em particular, enfatizando que faz parte do processo democrático.
Respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal é fundamental, destaca Haddad
Além disso, Haddad enfatizou a importância de o Congresso respeitar a lei de responsabilidade fiscal e evitar a aprovação de pautas bomba. Ele também mencionou a reforma tributária como uma das medidas necessárias para equilibrar as contas públicas, assegurando que não resultará em um aumento da carga tributária. O ministro demonstrou otimismo em relação à economia, prevendo um crescimento próximo a 3% em 2024, o que supera as projeções anteriores dos economistas para o potencial do PIB brasileiro.
Haddad destaca desempenho do IPCA-15 e comenta pressão inflacionária
Em relação ao IPCA-15, Haddad salientou que, apesar das preocupações com a pressão inflacionária, o indicador registrou um aumento de apenas 0,19%, confirmando a desaceleração prevista e alinhando-se às expectativas do mercado. Recentemente, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o índice não foi suficiente para aliviar as tensões econômicas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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