Veja se retirar meleca do nariz pode causar Alzheimer e a maneira segura de fazê-lo, em vídeo por médico dermatologista.
Recentemente, um vídeo divulgado pelo ex-marido do comediante Paulo Gustavo, Thales Bretas, tornou-se viral com uma explicação intrigante: de acordo com ele, que é médico dermatologista, o ato de tirar meleca pode aumentar a probabilidade de desenvolver Alzheimer. A discussão logo se espalhou pelas redes sociais e gerou debates acalorados entre os internautas.
O tema da relação entre tirar meleca e o risco de desenvolver a doença de Alzheimer despertou grande interesse público, levando a uma ampla variedade de opiniões e teorias sobre o assunto. A repercussão do vídeo demonstra como questões aparentemente simples podem gerar debates complexos e controversos, evidenciando a importância de abordar com cautela e embasamento científico os temas de saúde que circulam nas mídias digitais.
Alzheimer: Descubra a Verdade Sobre a Relação com a Remoção de Meleca
Afinal, será possível que a ação de tirar meleca do nariz esteja de alguma forma ligada ao desenvolvimento de Alzheimer? O portal MinhaVida compartilhou mais informações sobre um vídeo divulgado por Thales, ex-marido de Paulo Gustavo e médico dermatologista, no qual ele esclarece a maneira mais segura de remover o muco nasal. Vamos investigar juntos!
A questão central que surge é: tirar meleca pode de fato ser um fator de risco para o Alzheimer? Thales Bretas, conhecido por seu canal no YouTube chamado ‘Medical Cast’, trouxe à tona essa discussão em um vídeo que gerou grande repercussão nas redes sociais. Ele levantou a hipótese de que mexer no nariz para retirar meleca poderia aumentar as chances de desenvolver a doença de Alzheimer.
Mas o que há de concreto nessa afirmação? Essa teoria tem como base um estudo publicado em outubro de 2022 pela renomada revista científica Nature, no qual pesquisadores identificaram que manipular as vias nasais em camundongos poderia facilitar a chegada da bactéria Chlamydia pneumoniae ao cérebro.
Os mesmos cientistas também estabeleceram uma conexão entre a infecção do sistema nervoso central por essa bactéria e o Alzheimer. O mecanismo por trás dessa ligação envolve a reação das células cerebrais à presença da Chlamydia pneumoniae, que pode desencadear a produção de uma proteína associada ao desenvolvimento da doença.
Essa descoberta levanta a possibilidade de que a infecção por C. pneumoniae possa desempenhar um papel no surgimento e na progressão do Alzheimer, destacando a importância de mais pesquisas para compreender essa relação e buscar potenciais intervenções preventivas ou terapêuticas.
Então, surge a pergunta: devemos parar de cutucar o nariz para remover a meleca? Thales aconselha que, caso a pessoa opte por continuar com esse hábito, é essencial adotar medidas básicas de higiene, como garantir que as mãos estejam limpas e higienizadas com álcool 70% antes de mexer no nariz.
Além disso, existem alternativas mais seguras para a remoção do muco nasal, como a lavagem nasal, que consiste na irrigação das narinas com soro fisiológico. Essa técnica ajuda a eliminar o muco, alérgenos e outras partículas que podem obstruir as vias respiratórias.
Em uma entrevista anterior ao MinhaVida, o otorrinolaringologista Mohamad Saada enfatizou a importância de incorporar a lavagem nasal à rotina diária, comparando-a à higiene bucal e corporal. Ele ressaltou que a limpeza nasal regular é fundamental para a saúde respiratória, independentemente do ambiente em que se vive.
Portanto, fica claro que, embora a relação entre a remoção de meleca e o Alzheimer possa parecer surpreendente, é essencial adotar práticas de higiene adequadas e considerar métodos seguros para cuidar da saúde nasal. Lembre-se: a prevenção é sempre o melhor caminho para manter o bem-estar do corpo e da mente.
Fonte: @ Minha Vida
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