Comandante bugrino fala sobre virada sofrida para o Botafogo-SP, destacando a pressão e a inteligência emocional para trabalhar e jogar dentro de casa.
A derrota do Guarani para o Botafogo-SP, por 3 a 2, na noite desta quarta-feira, em Ribeirão Preto, reflete a falta de resiliência da equipe na luta contra o rebaixamento na Série B. Com o resultado, o Bugre completou 23 rodadas como lanterna da competição e vai precisar encontrar uma forma de superar essa adversidade para escapar da zona de rebaixamento.
Para isso, o Guarani precisará demonstrar força interior e capacidade de superação nos próximos jogos. A equipe precisa encontrar uma forma de se reerguer e mostrar resistência diante das adversidades, além de perseverança para alcançar seus objetivos. A resiliência será fundamental para que o Bugre possa reverter essa situação e escapar do rebaixamento. É hora de mostrar o que a equipe é capaz de fazer. Com oito jogos restantes, o Guarani precisa tirar uma diferença de nove pontos para escapar da zona de rebaixamento.
Resiliência: a chave para o sucesso
Para o técnico Allan Aal, a receita para o sucesso é ter resiliência e foco exclusivo nos trabalhos diários dentro do clube. A pressão existe desde a primeira rodada do primeiro turno, e é fundamental saber trabalhar com essa pressão. É um requisito de quem vive com futebol, e é preciso ter a capacidade de superação para lidar com ela. Ainda que o resultado dependa apenas da equipe, não se pode voltar a cometer os erros que foram cometidos anteriormente.
Poderíamos ter saído com três pontos e até um placar elástico, mas faltou capricho. É continuar trabalhando e lutando até o fim, com perseverança e força interior. Precisamos de resiliência para alcançar o nosso objetivo no final. Eu tenho convicção que todos dentro do Guarani estão fazendo o máximo, mas precisamos de mais. É o momento de saber da nossa responsabilidade e ter atitude.
Assumindo a pressão e a responsabilidade
Vamos jogar dentro de casa, pressionados, mas precisamos assumir isso. A palavra principal é resiliência. A coisa é difícil, mas depende de nós. Vamos seguir em frente, priorizar o trabalho e deixar tudo de lado. É o momento de deixar família, amigos e focar exclusivamente no Guarani. Aal evitou avaliações individuais, mas cobrou mais inteligência emocional para evitar erros que custam caros.
Ninguém erra porque quer. A exposição ao erro é muito grande. Mas tomamos algumas decisões erradas. Tanto no pênalti quanto no lance que originou a bola parada da virada. Estávamos com superioridade numérica, o adversário de costas e a nossa área bem preenchida. Precisamos de inteligência emocional. Não podemos cometer esses erros. Eu não vejo uma queda de produção no segundo tempo, mas erros são caros na Série B.
Um desafio à frente
Faltas desnecessárias, decisões erradas e perdemos para um adversário direto. Os nossos erros custaram três pontos. Com 25 pontos em 30 jogos, o Bugre volta a campo na próxima segunda-feira, diante do CRB, no Brinco de Ouro, pela 31ª rodada. Depois de Ituano (18º) e Botafogo (agora 15º), o time de Allan Aal vai para o terceiro confronto direto contra adversários que brigam para não cair – o CRB abre a degola, com 33 pontos. É hora de mostrar resiliência e capacidade de superação para alcançar o objetivo.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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