Estudo da KPMG prevê crescimento sustentável e integração vertical no mercado segurador em 2024, com foco em inovação e colaboração entre as marcas.
As fusões e aquisições no setor de seguros estão movimentando o mercado de forma significativa. Com empresas buscando fortalecer suas posições e expandir suas operações, é esperado um aumento no número de fusões e aquisições nos próximos anos. Essa estratégia também pode ser uma forma de conquistar novos mercados e clientes, impulsionando o crescimento das companhias no setor.
O setor de seguros está passando por uma fase de intensa transformação, impulsionada em parte pelas fusões e aquisições. As operações de M&A estão redefinindo o panorama competitivo, com empresas buscando otimizar suas operações e expandir sua presença global. Essa tendência deve continuar moldando o mercado segurador nos próximos anos, criando novas oportunidades e desafios para as empresas do setor.
Resultados do Estudo sobre Fusões e Aquisições em Seguradoras
Cerca de dois terços dos CEOs de seguradoras de diferentes países têm apetite moderado a alto por fusões e aquisições (M&A), conforme revela o estudo ‘Acelerando a Transformação com Fusões e Aquisições’, da KPMG. O Brasil, por sua vez, deve seguir outro rumo, com os gestores concentrando seus esforços na incorporação eficiente dos negócios já adquiridos.
Isso ocorre porque, por aqui, as negociações de M&A foram intensas nos últimos anos e atingiram mais de US$ 2 bilhões em 2022, quase todo o montante da América do Sul, que totalizou US$ 2,9 bilhões à época.
A Importância da Convergência e Integração Vertical nas Fusões e Aquisições
‘A convergência está se tornando um fator importante nas atividades de fusões e aquisições para as companhias de seguros’, afirma o sócio-líder da consultoria financeira da KPMG no Brasil, Fernando Mattar. Ele avalia que estratégias de integração vertical também impulsionaram os negócios no setor, embora os investidores estejam mais atentos se os negócios existentes conseguiram gerar o lucro planejado, antes de aprovarem novos empreendimentos.
A pesquisa revela ainda um reconhecimento crescente da necessidade de inovação nas seguradoras, que estão sendo pressionadas para reavaliarem suas estruturas empresariais em meio às rápidas mudanças no ambiente de negócios.
Perspectivas Futuras para as Fusões e Aquisições no Setor de Seguros
Também ficou evidente que a estratégia de M&A é um meio relevante para impulsionar competências em novas áreas de risco, respondendo a desafios como segurança cibernética e fatores ESG, por exemplo. Diante das consolidações no setor, há uma crescente pressão para que os investidores confirmem a capacidade real dos investimentos de M&A em gerar valor nos próximos anos, especialmente em operações de integração vertical, onde as companhias buscam expandir sua relevância para os clientes sem perder de vista a ampliação do lucro.
‘A evolução constante dos modelos de negócios, a busca por crescimento sustentável e lucrativo, a consolidação, a integração vertical e a pressão para alcançar sinergias e valor foram as tendências observadas.
Colaboração e Parcerias Estratégicas no Setor de Seguros
A colaboração e a formação de parcerias estratégicas também foram destacadas como fundamentais para o desenvolvimento do setor’, aponta Joel Garcia, sócio-líder do segmento de Seguros da KPMG no Brasil. Nos próximos anos, a expectativa é que a atividade de fusões e aquisições, juntamente com parcerias e alianças, continuarão impulsionando o crescimento e a renovação do setor de seguros.
RankingTodo este cenário tem levado também a uma valorização das marcas, conforme levantamento realizado pela Brand Finance, consultoria mundial em avaliação de marcas.
Valorização das Marcas no Contexto de Fusões e Aquisições em Seguradoras
De acordo com o levantamento, 3 das 5 marcas de seguros mais valiosas do mundo são chinesas (Ping An, China Life Insurance e CPIC): Ping An – o valor da marca subiu 4% para US$ 33,6 bilhões Allianz – alta de 17% para US$ 24,6 bilhões China Life Insurance – subiu 2 % para US$ 17,5 bilhões Axa – crescimento de 4% para US$ 16,6 bilhões CPIC – expansão de 1% para US$ 15,3 bilhões
Fonte: @ Info Money
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