“Fafá de Belém perguntou se Amazonia está excluída do Dia da Música Brasileira do Rock in Rio 2014, sem representantes amazônicos, como cantores sertanejos, cultura amazônica e artistas do Norte, como Dona Onete, Gaby Amarantos, Joelma, Aila, Fafá e Regina Duarte?”
Fafá de Belém fez uma crítica nas redes sociais sobre a falta de representatividade de artistas do Norte do país no Dia do Brasil no Rock in Rio. O festival de música dedicou um dia da edição de 2014 somente para artistas nacionais — com destaque para cantores sertanejos como Ana Castela e Chitãozinho e Xororó. ‘A Amazônia não tem lugar no Brasil? A riqueza cultural da região norte não é valorizada neste país?’, questionou a cantora.
A crítica de Fafá de Belém ecoou entre seus seguidores nas redes sociais, que também expressaram seu descontentamento com a situação. Muitos usuários concordaram com a artista e destacaram a importância de valorizar a diversidade cultural do Brasil em eventos tão populares como o Rock in Rio. ‘A crítica da Fafá é pertinente, precisamos reconhecer e celebrar a riqueza cultural de todas as regiões do Brasil’, afirmou um internauta em apoio à cantora.
Crítica à Exclusão de Artistas Nortistas no Rock in Rio
A questão da representatividade de artistas nortistas no Rock in Rio tem despertado expressões de descontentamento de diversos cantores, como Fafá de Belém, que recentemente usou as redes sociais para expressar sua insatisfação. A falta de presença de nomes como Dona Onete, Gaby Amarantos, Joelma e Aíla na edição de 2014 do festival gerou um debate sobre inclusão e reconhecimento.
Ao compartilhar suas frustrações online, Fafá de Belém questionou se o Norte continuará a ser visto apenas como um elemento folclórico, sem real valor artístico. A cantora enfatizou a importância do pertencimento genuíno, destacando a diferença entre fazê parte da cultura amazonica e ser utilizado por conveniência para criar uma imagem cool.
Essa ausência de representatividade dos cantores sertanejos nortistas no Rock in Rio reforça a sensação de marginalização e falta de reconhecimento de uma parte significativa da diversidade musical brasileira. A crítica de Fafá de Belém ecoou com outros artistas, mostrando um desejo coletivo por mais igualdade e respeito no cenário musical nacional.
Artistas como Luis Lobianco e Aíla também se manifestaram sobre a importância da presença do Norte na cultura brasileira. Aíla, em particular, ressaltou o trabalho realizado para levar a Amazônia para o Rock in Rio 2022, destacando a riqueza e diversidade musical representada por artistas de diferentes estados da região Norte.
Nesse contexto, a necessidade de reconhecimento e valorização da música nortista se torna evidente, mostrando que a diversidade cultural do Brasil vai além das fronteiras tradicionais. A crítica à exclusão de artistas nortistas no Rock in Rio serve como um lembrete da importância da representatividade e igualdade de oportunidades no cenário musical nacional.
Fonte: @ Metropoles
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