Pesquisa revela que eight minutes de raiva danosos para vasos sangüineos: especialistas se preocupam com efeito acumulado, risco cardíaco, infarto ou derrame, diminui capacidade de dilatação e enrijetamento, causam ocasiionalmente episódios de duração de oito minutos, prejudicam temporariamente, relaxar 30 minutos, avaliar pressão arterial, frequência cardíaca e células endotélio, diferentes grupos de experimentação, lembrar memorias, grupo neutro emocional.
A conexão entre sentimentos negativos e o aumento do risco de doenças cardíacas é amplamente estudada pela raiva.
Alguns estudos também sugerem que a ira intensa pode desencadear respostas fisiológicas prejudiciais, contribuindo para o desenvolvimento de condições cardíacas. Portanto, é essencial encontrar maneiras saudáveis de lidar com a fúria e outras emoções negativas.
Os Perigos da Raiva no Sistema Cardiovascular
Agora, um novo estudo revela que a raiva pode ser o pior sentimento no aspecto do risco cardíaco, já que mesmo breves momentos de explosão já colocariam o sistema cardiovascular em perigo, contribuindo para a ocorrência de um infarto ou derrame, por exemplo. O estudo foi publicado na quarta-feira, 1º, no Journal of the American Heart Association.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas reuniram 280 jovens adultos saudáveis, sem histórico de doenças cardíacas ou outros fatores de risco. Inicialmente, todos relaxaram por 30 minutos e, na sequência, passaram por uma avaliação da pressão arterial, da frequência cardíaca e das condições das células do endotélio, uma espécie de tapete que reveste os vasos sanguíneos.
Depois, os participantes foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos, e cada um passou por uma experiência diferente: por oito minutos, um dos grupos relembrou em voz alta memórias que evocassem raiva; outro pensou em lembranças que geravam ansiedade; o terceiro leu frases tristes em voz alta, e o último grupo, que funcionou como controle, precisou contar em voz alta para permanecer emocionalmente neutro.
O estudo mostrou que após as tarefas, a pressão arterial, a frequência cardíaca e as condições das células do endotélio foram avaliadas novamente – as medições aconteceram 3, 40, 70, e 100 minutos após o fim das atividades emocionais. Em comparação com o grupo emocionalmente neutro, os irritados apresentaram uma diminuição em mais da metade da capacidade de dilatação dos vasos sanguíneos.
Esse efeito atingiu o pico 40 minutos após a tarefa de recordação da raiva e, então, a função voltou ao normal. Já os sentimentos de ansiedade e tristeza não tiveram repercussões estatisticamente significativas.
O cardiologista Álvaro Avezum, diretor do centro de pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, e assessor científico do tema Espiritualidade e Medicina Cardiovascular da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), destaca a importância do estudo ao evidenciar os danos da raiva no revestimento das artérias, ou seja, no endotélio.
Esse trabalho mostra que a raiva compromete a função endotelial. Uma vez que a artéria fica comprometida, uma placa de gordura ou um coágulo podem se desenvolver dentro dela, promovendo o que nós chamamos de eventos cardíacos prejudiciais.
Fonte: @ Estadão
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