Segundo o Ministério da Saúde, RS receberá 105mil doses adicionais de vacinas. Direcionará-se população afetada pelas enchentes e equipes de socorro, seguindo notas técnicas e recomendações para administração de vacinas em situações de enchente. Particularmente recomendados: pessoas, abrigos, imunizantes, equipes de socorro e resgate. Imunizantes: administre em locais adequados e seguindo procedimentos corretos. Vacinas: recomendadas para pessoas afetadas e equipes de socorro em situações de enchente.
No último domingo, 12, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) divulgaram um comunicado ressaltando a relevância da vacinação para o Estado do Rio Grande do Sul (RS), destacando a necessidade de manter o calendário de vacinação em dia para garantir a proteção da população.
A vacinação é fundamental para prevenir doenças e promover a imunização coletiva, contribuindo para a redução da propagação de enfermidades contagiosas. Seguir as orientações das autoridades de saúde e buscar a vacinação adequada é essencial para fortalecer a proteção individual e coletiva contra diferentes patologias. nota
Vacinação em Situações de Enchente: Recomendações e Administração dos Imunizantes
Há algumas semanas, o Estado enfrenta uma de suas mais graves tragédias climáticas, com aproximadamente 447 municípios impactados pelas inundações, de acordo com o mais recente boletim divulgado pelo Governo do Estado do RS. É crucial ressaltar que pessoas sem comprovação de imunização devem ser tratadas como não vacinadas, conforme apontam especialistas.
Em um comunicado, o Ministério da Saúde anunciou que mais de 105 mil doses emergenciais de vacinas serão disponibilizadas à população gaúcha até esta segunda-feira, 13. No dia 5 deste mês, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), foram enviadas 200 mil doses de vacinas contra diversas doenças, incluindo tétano, difteria, hepatites A e B, coqueluche, meningite, rotavírus, sarampo, caxumba, rubéola e raiva. Além dessas, o Estado também deve receber as 926 mil doses já programadas para entrega.
Até o momento, não há relatos de falta de vacinas no RS, conforme informado pela pasta. Seguindo as orientações das entidades médicas, a vacinação deve ser direcionada tanto às pessoas afetadas pelas enchentes quanto às equipes de socorro e resgate.
Para aqueles com histórico de vacinação, é recomendada a conclusão das doses necessárias para sua faixa etária ou condição de saúde. Por outro lado, indivíduos sem registro vacinal disponível devem ser considerados não vacinados para os imunizantes especificamente recomendados na nota técnica.
A administração das vacinas desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças e surtos, especialmente em locais como abrigos. Isso é particularmente relevante em situações de enchente, onde a transmissão de doenças pode ser mais propensa.
Entre as vacinas recomendadas para esses cenários estão a Influenza (gripe) e a covid-19, indicadas para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade, exceto aquelas com contraindicações. É importante ressaltar que a eficácia dessas vacinas se estabelece aproximadamente duas semanas após a aplicação.
Outra vacina recomendada é a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), destinada a indivíduos entre 12 meses e 59 anos de idade, exceto aqueles com contraindicações. A vacina contra hepatite A também é essencial, especialmente considerando o alto risco no atual contexto do RS.
Em casos de grupos suscetíveis ao risco de complicações, como pacientes especiais, imunossuprimidos e indivíduos com doenças crônicas, a vacinação prioritária é recomendada. As equipes de saúde estão empenhadas em garantir que a vacinação seja amplamente acessível e eficaz para proteger a população afetada pelas enchentes.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo