Entenda como o foco no déficit calórico menos pode ser uma prática comum, mas equivocada. Aprenda a verdadeira fórmula para emagrecer de forma saudável.
Buscar alternativas para o processo de emagrecimento é essencial para alcançar resultados duradouros. De acordo com a nutricionista Fernanda Rodrigues, é importante adotar uma abordagem mais holística, que considere não apenas a restrição calórica, mas também a qualidade dos alimentos consumidos. Dessa forma, é possível promover não apenas a perda de peso, mas também a melhoria da saúde como um todo.
Para quem deseja emagrecer de forma saudável e sustentável, é fundamental adotar hábitos alimentares equilibrados e praticar atividades físicas regularmente. Segundo a educadora física Patrícia Silva, o segredo está em encontrar um equilíbrio entre a ingestão de calorias e a queima de energia, visando não apenas a perda de peso, mas também a manutenção de um estilo de vida saudável a longo prazo. prática
Entenda a importância do emagrecimento saudável
Em vez disso, o especialista ressalta que a verdadeira fórmula para emagrecer está em uma prática mais comum, que pode ser facilmente incorporada na rotina diária. O MinhaVida revelou qual é essa técnica que promete eliminar alguns bons quilos da balança.
Quando se trata de perder peso, muitas pessoas ainda acreditam que contar calorias é a chave para emagrecer. A noção de que ‘menos calorias, mais emagrecimento’ parece lógica, mas, na realidade, a situação não é tão simples assim.
De acordo com o especialista Cristiano Merheb, o déficit calórico — quando se consome menos calorias do que o corpo necessita — pode resultar em perda de peso, mas muitas vezes essa perda é devido à desidratação e não à queima de gordura.
Assim, é possível ver a balança indicando menos peso, mas isso não significa necessariamente um emagrecimento saudável. O corpo humano não opera como uma calculadora que apenas soma e subtrai calorias.
Quando se consome dois alimentos com o mesmo teor calórico, como um pedaço de carne e um refrigerante açucarado, os efeitos no metabolismo são completamente distintos, conforme explicado pelo médico: ‘O refrigerante, por exemplo, estimula a produção de insulina, um hormônio que, em excesso, pode dificultar a perda de peso e favorecer o acúmulo de gordura. Já a proteína da carne desempenha um papel diferente, contribuindo para a saciedade e a manutenção da massa muscular’, destacou.
A importância das escolhas alimentares corretas para o emagrecimento
O segredo, portanto, não está em simplesmente contar calorias, mas sim compreender como os alimentos ingeridos afetam o organismo. O foco deve ser em escolhas alimentares que controlem os níveis de insulina e proporcionem saciedade, como proteínas, fibras e gorduras saudáveis. Dessa forma, é possível emagrecer de maneira saudável e duradoura, sem a necessidade de se preocupar com cada caloria consumida.
‘Podemos classificar os alimentos pelo seu efeito insulinêmico. Uma dieta com menor potencial de estimular a insulina é menos propensa a causar ganho de peso. Isso significa uma dieta com menos carboidratos refinados’, explica Merheb.
O mesmo princípio se aplica à contagem de carboidratos. O corpo reage aos carboidratos, mas não os quantifica. ‘Alguns carboidratos estimulam mais a insulina do que outros, o que indica que nem todos os carboidratos são iguais. Os altamente processados são mais estimulantes para a glicose, ao contrário dos complexos e minimamente processados’, destaca.
Quando se consome carboidratos, o nível de açúcar no sangue aumenta e a insulina é liberada pelo pâncreas para regular a glicemia. Se as reservas de glicogênio estão cheias, o excesso de açúcar na corrente sanguínea é armazenado como gordura. A variação nos níveis de insulina também está relacionada ao excesso de gordura corporal, que produz substâncias capazes de afetar negativamente a transmissão.
Fonte: @ Minha Vida
Comentários sobre este artigo