Fundador da gestora EB Capital fala sobre investimentos em transição da economia e captação de R$ 5 bilhões. Busca dinheiro para teses do clima e infraestrutura.
Eduardo Sirotsky Melzer, conhecido como Duda Melzer, tem ampliado seus horizontes nos negócios ao explorar oportunidades no Oriente Médio. Nos últimos meses, o fundador e CEO da gestora EB Capital tem viajado constantemente para Abu Dabhi, Riad, Doha, e outras cidades da região, onde o petróleo é a principal fonte de riqueza. Essas viagens têm como objetivo captar recursos financeiros para impulsionar os investimentos da EB Capital e promover o crescimento de negócios no Brasil.
O empresário tem se destacado por sua visão estratégica e perspicácia ao estreitar laços comerciais no Oriente Médio. Além de buscar capital para sua gestora, Duda Melzer tem explorado oportunidades de investimento em startups e empresas estabelecidas no Oriente Próximo. Essa estratégia tem se mostrado promissora para a EB Capital, que tem potencial para se consolidar como uma das principais gestoras de investimentos do Brasil e do Oriente Médio.
Oriente Médio: uma nova fronteira de investimentos
‘Captar sempre é um tema complexo que não se pode subestimar’, afirma Melzer em entrevista ao programa É Negócio, parceria do NeoFeed e CNN Brasil, que vai ao ar as 20h45 na CNN Brasil e em todas as suas plataformas. Segundo o empresário, ‘A captação é, digamos assim, o sangue do negócio à medida que é, a partir desse capital, que se faz um investimento.’
Duda, como o empresário é mais conhecido, tinha acesso ao grande capital no Brasil, mas passou a ter as portas abertas no Oriente Médio quando trouxe para a sociedade da gestora EB Capital o empresário Marcelo Claure, que liderou o Softbank na América Latina. Para Melzer, ‘O Claure é um empresário, investidor global, uma pessoa absolutamente diferenciada sob todos os aspectos’.
Investimentos sustentáveis em destaque
Com atualmente R$ 5 bilhões sob gestão, a EB Capital está captando para dois novos fundos e, segundo Melzer, deve chegar a gestora, que aposta em teses do clima, real estate, agronegócio, private equity, entre outras, deve chegar a um total de R$ 8 bilhões sob gestão até o início do ano que vem. O interesse do Oriente Médio nesse tipo de investimento, relacionado à transição da economia, tem chamado atenção.
‘Eles têm absoluto interesse nesse tipo de investimento, da transição da economia’, diz Melzer. As empresas, afirma o empresário, vão precisar se transformar em friendly para o meio-ambiente porque, senão, elas serão penalizadas pelos governos com taxação mais alta e também pelo mercado de capitais.
Foco em infraestrutura e energia renovável
‘Estamos com um trabalho bastante avançado de encontrar negócios, setores que serão importantes para a economia nessa transição.’ Um desses setores é o de infraestrutura e a EB Capital está se posicionando com a criação de uma empresa de biogás a partir de resíduos orgânicos. ‘Nossa ideia é ter cerca de 150 usinas em um curto período de tempo’, revela Melzer.
Neste momento, a companhia está criando corredores de plantas de biogás na região Sul do Brasil e deve expandir para o Sudeste. No programa, Duda conta mais detalhes sobre essa operação, os outros negócios que está de olho, fala sobre o erro que cometeu e o que aprendeu, e as teses de investimentos que devem ganhar destaque na gestora.
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Fonte: @ NEO FEED
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