Impulsos digitais: hábito de interromper sistema de 18 minutos para notícias ou acidentes? Natural ou doença? Respostas precisas pelo Olhar Digital. Impulsivo uso de tela: média de 5 ou 10 minutos, circuito de recompensa ativo.
Você já pensou quantas vezes por dia você pega o seu celular? Conscientemente ou não. Às vezes para verificar a hora, fazer uma ligação ou enviar uma mensagem relevante. No entanto, na maioria das vezes, as pessoas começam a mexer no aparelho por um hábito quase automático de tocar no celular.
Esse hábito de tocar no celular constantemente pode afetar nossa produtividade e concentração. É importante lembrar de que o uso excessivo do celular pode causar distrações e prejudicar nossa interação com o mundo ao nosso redor; é essencial encontrar um equilíbrio saudável no uso de dispositivos eletrônicos.
Hábito de tocar no celular; e o funcionamento do cérebro
E a ciência traz à tona uma explicação fascinante sobre o hábito de tocar no celular;. Redes sociais têm um impacto significativo em nossas mentes, como alerta um psicólogo renomado. Surpreendentemente, não são apenas os adolescentes que se rendem a esse hábito;. Adultos também estão cada vez mais envolvidos com seus dispositivos, conforme aponta uma pesquisa recente.
O impulso impulsivo de tocar no celular;
A professora de Psicologia, Éilish Duke, conduziu um estudo inovador na Universidade Leeds Beckett, no Reino Unido. Ela pediu aos participantes que revelassem com que frequência verificavam seus smartphones. A média surpreendente foi de 18 minutos, mas a realidade filmada revelou algo ainda mais intrigante. Alguns indivíduos não conseguiam ficar longe de seus celulares por menos de 5 ou 10 minutos.
O sistema de recompensa e o hábito de tocar no celular;
Seria esse comportamento considerado uma doença? Estamos nós, de fato, viciados em nossas telinhas? As grandes empresas de tecnologia conseguiram dominar nossas vidas? Não há motivo para alarme, como afirmam os especialistas. Esse hábito; tem raízes profundas em nosso cérebro e é um fenômeno natural que pode ser compreendido cientificamente.
A biologia por trás do hábito de tocar no celular;
A professora Ariane Ling, do Departamento de Psiquiatria do NYU Langone Health, nos EUA, destaca que a curiosidade é inerente à natureza humana. Estamos geneticamente programados para buscar informações do ambiente ao nosso redor. Seja por notícias ou pela simples observação de um acidente na estrada, nossa espécie evoluiu graças a essa característica fundamental.
O circuito de recompensa e o hábito de tocar no celular;
Por fim, o funcionamento do cérebro revela que buscamos naturalmente a recompensa. O sistema de recompensa do cérebro é ativado por estímulos prazerosos, como o sexo, o álcool e, sim, a interação com nossos smartphones. O hábito de tocar no celular; se encaixa perfeitamente nesse sistema, alimentando nosso cérebro com informações e estímulos que desencadeiam sensações agradáveis.
Os perigos do hábito de tocar no celular; e a dependência
Embora existam benefícios em estar conectado, é importante reconhecer os possíveis perigos desse hábito;. A dependência do celular não é oficialmente reconhecida como uma doença, o que torna desafiador distinguir entre um uso saudável e um uso problemático. Portanto, é essencial manter um equilíbrio saudável em nossa relação com a tecnologia, para garantir nosso bem-estar mental e emocional.
Fonte: @Olhar Digital
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