Policial com reserva da PM e Alzheimer terá arma apresentada no DHPP para investigações de envolvimento em furtos. Maior capacidade física e instrumento de defesa serão analisados.
📲 Não se esqueça de acompanhar o A10+ nas redes sociais, como Instagram, Facebook e Twitter. A defesa do policial da reserva da Polícia Militar do Piauí, que está sendo investigado por um homicídio ocorrido no bairro Pio IX em Teresina, afirmou que o ato foi uma reação de defesa diante de uma situação de risco. Segundo informações preliminares, a vítima teria ligações com crimes na área.
A argumentação da defesa se baseia na análise do contexto em que o fato ocorreu, ressaltando que o policial agiu em legítima defesa para proteger sua integridade física. Ainda assim, as autoridades seguem investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e garantir a justiça para ambas as partes envolvidas.
Defesa do policial da reserva da Polícia Militar
Ao A10+, o advogado Otoniel Bisneto ressaltou que o policial aposentado, cujo nome é Roberto Jarbas da Silva e tem aproximadamente 85 anos, sofre de Alzheimer. Ele alega que seu cliente tentou repelir uma suposta agressão de um morador de rua, que possuía uma capacidade física maior que a dele.
De acordo com o advogado, o idoso já vinha sendo acossado por indivíduos da vizinhança, próximos a ele. Bisneto enfatizou que o senhor sofre de Alzheimer há cerca de dois anos, o que compromete sua capacidade de reação em situações de conflito.
Evidências apresentadas e local do crime
O advogado informou que o policial e a arma utilizada serão apresentados nos próximos dias no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações. O crime ocorreu na Rua Simplício Mendes, por volta das 6h40. A família do idoso também fornecerá os laudos médicos para embasar a defesa.
Argumentação sobre o estado físico e mental do policial
O advogado ressaltou que, apesar do PM da reserva estar armado, sua condição física e mental serão explicadas durante o processo à Polícia Civil. Bisneto destacou que seu cliente se tornou alvo de possíveis represálias após o incidente. Ele expressou preocupação com a segurança do idoso, que prestou 40 anos de serviço à corporação.
Proteção do policial após anos de serviço prestado
Diante do mal de Alzheimer que acomete o policial, sua capacidade de contextualizar os fatos pode estar comprometida. A defesa enfatizou a importância de proteger um cidadão que jurou sacrificar a própria vida em nome dos outros. O advogado questionou quem será responsável por proteger o protetor, considerando o histórico de dedicação do idoso à Polícia Militar.
Fonte: © A10 Mais
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