Mercado espera corte de 0,5 p.p. na Selic, com possíveis reduções adicionais. Impacto da inflação de serviços nas projeções econômicas em meio ao ciclo de flexibilização monetária.
A semana que se inicia em 18 de março promete ser movimentada para os investidores, com as decisões de juros do Copom e do Fed marcadas para a quarta-feira (20). As determinações desses bancos centrais são aguardadas com expectativa e podem influenciar diretamente diversos mercados financeiros.
Além das decisões de taxa de juros, os mercados estarão de olho nas projeções futuras dos bancos centrais em relação à economia global. A transparência e clareza nas comunicações sobre as decisões de juros são fundamentais para que os investidores possam tomar suas próprias decisões de investimento de forma mais informada.
Decisões de Juros: Corte de 0,5 ponto percentual e Atualizações Internacionais
Enquanto é aguardado um novo corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, para 12,75%, as projeções apontam para que o BC dos Estados Unidos mantenha os juros entre 5,25% e 5,5%. O mercado financeiro volta sua atenção para a comunicação da autoridade monetária brasileira, em busca de indicativos sobre o futuro da política monetária.
Expectativas para o Ciclo de Corte de Juros e Inflação de Serviços
Os investidores aguardam ansiosamente para saber se o corte esperado para esta semana será acompanhado por mais uma ou duas determinações de juros, todas de 0,5 ponto. Dados recentes sobre a atividade econômica, como vendas no varejo, empregos formais e serviços prestados, têm gerado expectativas divergentes no mercado. Além disso, os índices de inflação de serviços têm mostrado sinais de pressão.
O Federal Reserve, por outro lado, irá atualizar suas projeções econômicas juntamente com a decisão de política monetária, influenciando as expectativas dos investidores.
Flexibilização Monetária e Cenário Internacional
Com a manutenção das taxas de juros como algo praticamente certo, as projeções dos dirigentes do banco central norte-americano terão um papel crucial na definição das apostas para o esperado ciclo de corte de juros neste ano. O consenso aponta para o início da flexibilização monetária em junho, porém há quem sugira que julho seja o cenário mais provável.
Além das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos, a semana reserva determinações em países como Japão, Reino Unido, Suíça, Turquia, México e Noruega. A expectativa é alta, principalmente no Japão, onde o banco central pode encerrar sua política de juros negativos após oito anos. Por fim, na sexta-feira, Rússia e Colômbia encerram a agenda das decisões internacionais.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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