Ambientes de trabalho com riscos físicos, químicos e biológicos podem causar doenças como leptospirose, hepatite A e transtornos mentais. Recomendações técnicas abordam cuidados e proteção.
O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde do trabalhadores (CGSAT), divulgou um comunicado com orientações para os trabalhadores durante períodos de enchentes e inundações.
É essencial que os trabalhadores estejam cientes dos procedimentos de segurança recomendados, visando a proteção de sua saúde e bem-estar. Além disso, a nota técnica ressalta a importância da prevenção de acidentes e da promoção de um ambiente de trabalho seguro para todos os colaboradores.
Proteção dos Trabalhadores em Emergências em Saúde Pública
Nas situações de Emergências em Saúde Pública (ESPs), como as intensas chuvas que afetam o Rio Grande do Sul desde o final de abril, os trabalhadores, colaboradores, empregados e funcionários enfrentam desafios em ambientes e processos de trabalho expostos a diversos riscos físicos, químicos e biológicos. Esses riscos podem resultar em transtornos mentais relacionados ao trabalho (TMRT), exigindo cuidados específicos e técnicas de proteção adequadas.
Além disso, as equipes estão sujeitas a doenças como leptospirose, hepatite A, doenças de transmissão hídrica e alimentar, arboviroses e outras doenças transmitidas por vetores. Para garantir a segurança dos trabalhadores, é fundamental adotar medidas preventivas e de proteção individual e coletiva.
É recomendado o uso de equipamentos de proteção coletiva (EPCs), que incluem barreiras de contenção, sistemas de drenagem e dispositivos de bombeamento, bem como equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados a cada situação enfrentada. Os cuidados com a proteção individual e coletiva são essenciais para a preservação da saúde e segurança dos trabalhadores.
Diante das principais situações enfrentadas, é crucial estar atento às medidas de proteção. A contaminação pela água, por exemplo, pode gerar riscos de leptospirose. Recomenda-se o uso de botas e luvas de borracha, capa de chuva ou macacão impermeável e óculos de proteção para evitar a exposição a patógenos e agentes infecciosos.
A exposição a produtos químicos e substâncias tóxicas também representa um desafio. Águas contaminadas podem conter substâncias nocivas, exigindo o uso de máscaras com filtro para proteção contra vapores químicos e substâncias tóxicas, além de luvas e óculos de proteção para minimizar os riscos.
Em áreas alagadas ou escorregadias, o risco de quedas é aumentado. Para prevenir acidentes, é importante utilizar calçados antiderrapantes, cintos de segurança e dispositivos de amarração para garantir a segurança dos trabalhadores.
O choque elétrico é outra preocupação em situações de inundação, devido ao risco de água condutiva. Evitar o contato com a eletricidade e utilizar botas e luvas isolantes são medidas essenciais para proteger os trabalhadores contra esse perigo.
A hipotermia, causada pela exposição a baixas temperaturas, também deve ser evitada. Vestir roupas, luvas, toucas e meias com tecnologias impermeáveis e isolantes térmicos é fundamental para proteger os trabalhadores contra a redução da temperatura corporal.
Em resumo, a proteção dos trabalhadores, colaboradores, empregados e funcionários em Emergências em Saúde Pública requer cuidados específicos, técnicas de proteção adequadas e o uso correto de equipamentos de proteção individual e coletiva. A garantia da segurança e saúde dos trabalhadores é fundamental para enfrentar os desafios e riscos presentes nesses ambientes de trabalho.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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