Deputados obtiveram oito assinaturas para criar longas filas, espera, suposta negligência, atendimentos, instalação incerta, regimento proíbe internos, apoio maioria deputados.
A crise na área da Saúde do Estado de São Paulo – caracterizada pela falta de leitos e pela escassez de medicamentos – tem preocupado a população local. A situação se agravou nos últimos meses devido ao aumento de casos de Covid-19 e à sobrecarga dos hospitais.
Diante da crise hospitalar que assola o país, medidas emergenciais precisam ser tomadas para garantir o atendimento adequado aos pacientes. A crise sanitária evidenciou a fragilidade do sistema de saúde, exigindo ações imediatas para evitar um colapso ainda maior. É fundamental que as autoridades ajam com rapidez e eficiência para enfrentar a crise médica que se instalou no país. longas filas
Crise na Saúde: Parlamentares buscam instalação de CPI em meio a incertezas
Os parlamentares conseguiram reunir as oito assinaturas necessárias para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mas a instalação ainda é incerta, uma vez que o regimento interno proíbe o funcionamento de mais de duas CPIs simultâneas, a não ser que a criação tenha o apoio da maioria dos deputados distritais. Um dos autores do pedido de criação da CPI, o deputado distrital Max Maciel (PSOL), aposta na pressão sobre as lideranças para que a CPI seja instalada. ‘O colégio de líderes é soberano, essa limitação do regimento pode ser superada’, argumentou. Para o parlamentar, a crise sanitária é grave e justifica a CPI.
‘Nós não estamos falando de mortes que são em decorrência de uma evolução de quadro clínico. Nós estamos falando de mortes por falta de assistência médica. Por ter conseguido um leito e não ter ambulância para ter levado a criança’, completou. De acordo com o requerimento que pede a CPI, 65 crianças de até 1 ano morreram nos hospitais do DF nos 60 primeiros dias de 2024, o que seria um recorde histórico para tão curto período. Superlotados, os centros regionais decretam bandeira vermelha e deixam de receber novos pacientes. Pacientes são internados inadequadamente nas unidades de atenção básica, ficando em média sete dias nessas unidades, sem transferência para hospitais, diz o documento.
Quando o requerimento foi protocolado, o presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB), aliado e do mesmo partido do governador Ibaneis Rocha, defendeu que ainda é cedo para uma CPI. ‘É hora de focar todas as nossas energias em encontrar soluções para diminuir o sofrimento dessas pessoas que estão nas longas filas dos hospitais’, disse o parlamentar à imprensa. O presidente do Sindicato de Médicos do Distrito Federal, Gutemberg Fialho, afirmou que a situação da saúde do DF vem se agravando desde o governo anterior, tendo piorado no atual.
‘A situação da saúde pública do Distrito Federal veio se agravando ao longo dos anos. Ela já foi de excelência, foi se agravando e chegou a um ponto de desassistência. Hoje nós vivemos não é dificuldade de assistência. É desassistência, falta de assistência’, destacou. Neste ano, o Distrito Federal foi a unidade da Federação com os maiores índices de casos e mortes por dengue no país. O requerimento de criação da CPI prevê investigar as falhas de atendimento e de gestão da saúde pública no DF desde a criação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), em 2019.
Porém, a investigação alcança toda saúde pública do DF Iges O Iges é responsável pela gestão do Hospital de Base de Brasília – o maior da capital, do Hospital Regional de Santa Maria e de seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) espalhadas pelo DF. Neste ano, o órgão assumiu ainda, temporariamente, a gestão do Hospital Cidade do Sol, que fica em Ceilândia. O pedido para criação da CPI diz que, na última segunda-feira (27), o tempo médio de espera para consultas, exames e cirurgias eletivas era de mais de quatro meses e meio.
Fonte: @ Agencia Brasil
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