Marcas unidas pela Coalizão global buscam Tratado global por economia circular, combatendo poluição por plástico e promovendo mudança em escala na matéria prima.
Marcas renomadas, como Coca-Cola, Unilever, Nestlé e Lego, uniram forças em uma iniciativa conjunta para combater a poluição por plástico. Essa Coalizão Empresarial tem como objetivo principal promover a conscientização e ações significativas para enfrentar esse desafio ambiental.
A produção excessiva de resíduos plásticos e a disseminação da poluição plástica têm impactado negativamente ecossistemas em todo o mundo. Reduzir a presença de contaminantes plásticos no meio ambiente requer esforços coletivos e estratégias inovadoras. A colaboração entre empresas líderes é fundamental para promover soluções sustentáveis e mitigar os danos causados pela poluição por plástico.
Empresas, Governos e ONGs se Unem Contra a Poluição por Plástico
A mudança em escala para combater a poluição por plástico é um desafio urgente que tem motivado a cooperação entre empresas, governos e organizações não governamentais. O objetivo é evitar que a matéria-prima seja perdida em resíduos, os quais se tornam contaminantes plásticos prejudiciais ao meio ambiente. Mais de 200 empresas estão ativamente envolvidas nesse movimento, pressionando os governos globais para firmar um Tratado Global contra a poluição por plástico, com regras e medidas obrigatórias.
A ideia por trás desse tratado é alinhar os países em soluções conjuntas para a redução, circulação e prevenção da poluição plástica. A Fundação Ellen MacArthur destaca que a implementação da economia circular, se efetivada, poderia reduzir em até 80% o volume anual de plásticos nos oceanos, além de diminuir em 25% as emissões de gases de efeito estufa. Isso resultaria em uma economia de US$ 200 bilhões por ano e criaria 700 mil novos empregos até 2040.
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Desde 2022, os termos desse tratado têm sido discutidos pelas nações, que reconhecem a urgência de agir diante do aumento alarmante da poluição plástica. Projeções indicam que, se medidas vigorosas não forem tomadas, até 2040 os estoques de plástico nos oceanos podem quadruplicar, conforme alertam estudos divulgados por organizações como The Pew Charitable Trusts e SYSTEMIQ.
A Coalizão que tem impulsionado esse movimento ressalta a importância de uma abordagem abrangente da economia circular, visando a eliminação de plásticos desnecessários e a promoção de práticas de reutilização, reciclagem e compostagem dos plásticos essenciais. Este enfoque garantiria que todos os plásticos na cadeia de produção fossem mantidos em uma circulação cíclica, contribuindo assim para reduzir a poluição plástica.
O trabalho conjunto proposto no tratado é fundamental para acelerar a transição rumo à economia circular, criando as condições necessárias para investimentos em infraestrutura e inovação. Além disso, o tratado serviria como um mecanismo regulatório para implementar as práticas da economia circular, considerando as especificidades de cada mercado e abordando tanto macro quanto microplásticos, bem como todas as fontes e vias de poluição plástica.
Iniciativas Práticas Contra a Poluição por Plástico
Na prática, empresas como a Coca-Cola Brasil estão se comprometendo a adotar medidas concretas para reduzir a poluição plástica. Por exemplo, a empresa estabeleceu a meta de utilizar pelo menos 50% de material reciclado em suas embalagens, com 25% do portfólio de bebidas sendo embalagens retornáveis. Além disso, a Coca-Cola Brasil pretende coletar 100% das embalagens colocadas no mercado. O diretor de Relações Governamentais da empresa, Victor Bicca, enfatiza que esses objetivos devem ser alcançados até 2030.
Apesar das iniciativas voluntárias na indústria, como o Compromisso Global por uma Nova Economia dos Plásticos, o problema da poluição plástica ainda persiste. Estratégias como ampliar os sistemas de coleta seletiva, fomentar a reciclagem e promover a conscientização são essenciais para combater os resíduos plásticos e garantir um futuro mais sustentável para o planeta.
Fonte: @ Mundo do Marketing
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