Montadoras chinesas produzem carros elétricos baratos, ameaçando grandes fabricantes dos EUA. Leis de mercado e vantagens comparativas influenciam o setor.
Publicidade (Reuters) – O governo chinês garante que não recorre a subsídios para veículos elétricos que tenham sido vetados pela Organização Mundial do Comércio (OMC), afirmou um representante do Ministério das Relações Exteriores nesta quinta-feira (6). As empresas automobilísticas da China estão investindo na produção em massa de carros elétricos com preços acessíveis, o que preocupa alguns setores da indústria em relação à concorrência com as grandes fabricantes de automóveis dos Estados Unidos. ‘Os produtos de energia renovável da China, como os veículos elétricos, têm conquistado grande popularidade no mercado global’, destacou Mao Ning, o porta-voz, em declaração à imprensa.
Além disso, o governo chinês tem implementado uma série de incentivos para promover a adoção de veículos elétricos no país, visando reduzir a emissão de poluentes e estimular a inovação tecnológica. Essas ajudas têm contribuído significativamente para o crescimento do mercado de carros elétricos na China, tornando o país um líder no setor. A estratégia de oferecer auxílios financeiros e benefícios fiscais tem impulsionado a indústria automotiva local e atraído investimentos estrangeiros para o desenvolvimento de soluções sustentáveis de mobilidade urbana.
Ministério das Relações: Subsídios e Incentivos para Montadoras Chinesas
Eles surgem da combinação das vantagens comparativas e das leis de mercado. As ajudas e auxílios são fundamentais para o crescimento das grandes fabricantes de automóveis chinesas. Os subsídios do governo não podem substituir a competitividade industrial, afirmou Mao em resposta às declarações do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre os subsídios da China para inundar o mercado norte-americano com veículos elétricos. Mao enfatizou que não existem incentivos proibidos estabelecidos pela OMC.
Os produtos de energia nova são fruto dos esforços das empresas, não apenas dos subsídios governamentais, ressaltou Mao. No ano anterior, a China exportou apenas 13 mil veículos elétricos para os EUA, questionando como poderiam eles inundar o mercado norte-americano. O Ministério das Relações está atento às medidas anunciadas por Biden, que incluem aumentar tarifas sobre produtos chineses de diversos setores. Entre as ações, está o plano de quadruplicar as taxas de importação de carros elétricos para mais de 100%, ao mesmo tempo em que dobra as taxas sobre chips para 50%. Subsídios e auxílios continuam sendo temas centrais nas relações comerciais entre as duas potências.
Fonte: @ Info Money
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