Homologação do plano de reperfilamento de dívidas financeiras quirografárias, novadas pelas debêntures e CCBs, é efetiva e vinculante para todos os credores.
O Grupo Casas Bahia (BHIA3) comunicou na noite de quarta-feira, 19, que o Juízo da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo homologou o Plano de Recuperação Extrajudicial (RE) apresentado pela empresa, rejeitando as impugnações ao Plano de Recuperação Extrajudicial (RE) feitas pela Opea e Pentágono. A companhia ressalta, em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que com a homologação, a reestruturação de suas dívidas financeiras quirografárias provenientes das debêntures e CCBs novadas pelo Plano de Recuperação Extrajudicial (RE) torna-se válido e vinculante para todos os credores financeiros da empresa.
A varejista enfatiza que o cronograma de pagamentos estabelecido no Plano de Recuperação Extrajudicial (RE), que inclui uma carência de 24 meses para juros e 30 meses para o principal, com um prazo total de amortização de 78 meses (6,5 anos), com remuneração de CDI + 1,0% a 1,5%, terá um impacto positivo no serviço da dívida financeira da empresa. De acordo com a empresa, a projeção para o primeiro trimestre de 2024 indicava um desembolso de caixa até 2027 de R$ 4,8 bilhões, demonstrando a eficácia do Plano RE para a reestruturação financeira da companhia.
Plano de Recuperação Extrajudicial: Estratégias e Desafios
Após os fatos relevantes relacionados ao reperfilamento, a empresa delineou um plano de recuperação extrajudicial ambicioso. A previsão é de um desembolso de caixa significativo, estimado em R$ 500 milhões até 2027. Este montante será crucial para a reestruturação financeira da empresa, permitindo que ela se recupere de suas dívidas financeiras quirografárias decorrentes.
No contexto do Plano RE, a empresa agora se prepara para a sua 10ª emissão de debêntures. Essa emissão será fundamental, pois substituirá as dívidas financeiras quirografárias sujeitas e novadas pelo Plano de Recuperação Extrajudicial. Essa estratégia visa fortalecer a posição financeira da empresa e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.
Além disso, a empresa está em processo de reestruturação de suas CCBs, visando otimizar sua estrutura de capital e reduzir sua exposição a riscos financeiros. Essas mudanças são essenciais para garantir a viabilidade do Plano de Recuperação Extrajudicial e assegurar a total amortização de suas dívidas dentro do prazo estabelecido.
Diante desses desafios, a empresa está focada em implementar as medidas necessárias para garantir o sucesso do Plano RE. A colaboração entre todas as partes envolvidas é fundamental para superar os obstáculos e alcançar os objetivos estabelecidos. Com uma abordagem estratégica e proativa, a empresa está confiante de que conseguirá superar as adversidades e emergir mais forte desse processo de reestruturação financeira.
Fonte: @ Info Money
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