Documentos de 2018 appresentam acusações de abuso contra uma idosa de 80 anos por um suposto motorista. Supostas agressões físicas, ameaças, controle de contas bancárias e decisões sobre contratação de funcionários. Detenção privada e envolvimento de advogados.
O condutor José Marcos Chaves Ribeiro, de 53 anos, acusado de supostamente manter a socialite Regina Lemos, de 88, em cárcere privado, já enfrentou acusações relacionadas a abuso, incluindo ameaça de morte, agressão e apropriação indevida do patrimônio da vítima, bem antes do incidente recente que veio à tona na última semana.
O caso expõe a triste realidade do abuso de idosos, revelando a importância de combater o maltrato e garantir a proteção dos mais vulneráveis em nossa sociedade. É fundamental conscientizar a população sobre os sinais de possíveis situações de abuso e promover a denúncia de qualquer forma de maltrato contra os idosos. Juntos, podemos criar um ambiente seguro e acolhedor para aqueles que mais precisam.
Suposto abuso de José Marcos contra Regina e Therezinha Lemos
Cartas escritas à mão anexadas em um inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro de 2018 revelam o que seria a atuação de José Marcos contra não só Regina, mas também contra a irmã dela, a também socialite Therezinha Lemos, morta em maio de 2016. Em um documento escrito à mão em janeiro de 2018, a ex-empregada doméstica da família Lemos, Onila Vieira, informou que presenciou agressões físicas de José Marcos contra Therezinha Lemos, a irmã de Regina. Onila disse ter visto José Marcos manter a idosa do lado de fora da mansão, passando a noite no jardim, privando-a do conforto da casa. Segundo a ex-empregada, ele tomava o celular da idosa para que ela não pudesse se comunicar com ninguém. A situação era descrita como uma forma de castigo, resultado de algo que desagradasse o agressor.
Supostas ameaças e abuso contra as socialites idosas
Na época das denúncias, Therezinha e Regina moravam em uma mansão em São Conrado, Rio de Janeiro, onde os empregados residiam no mesmo terreno. Regina alegou ter sido mantida em cárcere privado em um apartamento no Edifício Chopin, próximo ao Copacabana Palace, até conseguir escapar e denunciar o suposto crime. Anderson Paulucci, amigo da família, relatou em outra carta que ouviu de Therezinha relatos alarmantes enquanto jantavam em um restaurante italiano, dias antes de seu falecimento. Ela expressava medo por sua vida e a de sua irmã, acusando José Marcos de constantemente embriagar e seduzir Regina. Paulucci ainda mencionou que o motorista controlava as contas bancárias, tomava decisões sobre contratações de funcionários e advogados.
Investigações e herança milionária
Regina herdou uma fortuna de cerca de R$ 500 milhões após a morte de seu marido, o fazendeiro e empresário Nestor Gonçalves, em 1994. O casal não teve filhos, e a socialite denunciou José Marcos por agressão, de acordo com o boletim de ocorrência de novembro de 2017. O motorista teria ameaçado a família de um ex-motorista, revelando um padrão alarmante de comportamento abusivo e manipulador. Os relatos de supostas agressões, ameaças e controle sobre as idosas expõem um ambiente tóxico e perigoso, levando a uma investigação mais aprofundada sobre as alegações de abuso na família Lemos-Gonçalves.
Fonte: @ Metropoles
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