Banco dos EUA melhora recomendação para neutra e aumenta preço da ação, visto início do plano de recuperação e termos: primeiro lucro trimestral.
Novidades recentes mostram que a BRF está em destaque novamente, trazendo uma mensagem positiva ao mercado. O Goldman Sachs, mais uma vez, é o responsável por reportar uma notícia favorável envolvendo a BRF.
A companhia de alimentos brasileira, reconhecida internacionalmente, tem mostrado uma recuperação notável em sua performance. A empresa brasileira de alimentos tem conquistado a confiança de investidores e analistas, consolidando seu espaço no mercado global.
BRF: A Ascensão da Companhia de Alimentos Brasileira
No relatório recente do banco americano, que destacou a BRF, empresa brasileira de alimentos, houve uma mudança significativa na recomendação de venda para neutro. O banco também ajustou o preço-alvo das ações da BRF, de R$ 9,70 para R$ 15,60. Mesmo com esse aumento, o valor ainda permanece abaixo do preço de mercado durante a abertura do pregão. Naquele momento, as ações eram negociadas a R$ 16,89.
O plano de eficiência BRF+ tem sido um dos componentes-chave para a empresa no processo de reestruturação. Sob a gestão de Miguel Gularte, que assumiu a liderança da BRF em setembro de 2022, o BRF+ tem gerado resultados positivos. Cerca de um ano e meio após sua implementação, a empresa alcançou o seu primeiro lucro trimestral. Os avanços são evidentes em áreas como desempenho agrícola, gestão de estoques, hedge de grãos, eficiência logística e precificação assertiva.
O analista Thiago Bortoluci ressalta que a BRF voltou ao básico com o BRF+, o que resultou em melhorias significativas em seus indicadores-chave de desempenho. O ciclo de reestruturação promovido pela companhia tem sido fundamental para solucionar desafios que remontam à fusão da Sadia e da Perdigão, que deu origem ao grupo brasileiro de alimentos em 2011.
Olhando para o futuro, o relatório do banco destaca a continuidade do plano de eficiência da BRF e prevê um ambiente mais favorável para a lucratividade da empresa. Especialmente em segmentos como alimentos processados e o mercado Halal, nos quais a BRF tem se saído bem.
No setor de alimentos processados, a BRF mantém sua posição de liderança em margarinas, um segmento altamente rentável. Além disso, no mercado Halal, os preços mais elevados do petróleo têm impulsionado o consumo, e as tensões comerciais têm aberto caminho para o modelo de distribuição direta da BRF.
Apesar das preocupações com a safra de milho e possíveis impactos nos preços dos grãos, o relatório indica estabilidade nesse aspecto. O Goldman Sachs aumentou suas projeções de Ebitda para 2024 em 25%.
No entanto, apesar de perspectivas favoráveis para o primeiro semestre de 2024, a BRF ainda enfrenta desafios na geração de fluxo de caixa livre e lucro por ação. Isso tem restringido uma avaliação mais otimista sobre o desempenho da empresa.
No mercado financeiro, as ações da BRF estão em alta na B3, sendo negociadas a R$ 17,73, com uma valorização acumulada de 32,9% no ano. A empresa possui atualmente uma avaliação de mercado de R$ 29,4 bilhões.
Fonte: @ NEO FEED
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