Atletas enfrentam problemas com a falta de proteínas nos cardápios da Vila Olímpica de Paris, com relatos de vermes nos peixes.
Nesta terça-feira, 6 de agosto, uma afirmação feita pelo nadador britânico Adam Peaty surpreendeu muita gente. Segundo o atleta, que já havia mencionado a escassez de proteínas nos menus da Vila Olímpica, os indivíduos estão descobrindo vermes nos peixes servidos por lá. ‘Não há alternativas adequadas de proteínas, as filas são extensas, precisamos aguardar 30 minutos por comida.
A importância das proteínas na alimentação dos atletas é inquestionável. Além disso, é essencial garantir a ingestão de outros nutrientes para manter o corpo saudável e em pleno funcionamento. A variedade de opções alimentares ricas em proteínas e outros nutrientes é fundamental para o desempenho esportivo e o bem-estar geral dos competidores.
Declaração feita por nadador sobre falta de proteínas nos cardápios
Eu aprecio peixe, e indivíduos estão descobrindo vermes no peixe. Não é satisfatório’, expressou o nadador que, por outro lado, elogiou o serviço das Olimpíadas de Tóquio (2021) e do Rio (2016). O MinhaVida revelou mais detalhes sobre esse caso e indicou a quantidade recomendada de proteínas que os atletas devem ingerir diariamente. Acompanhe! Leia mais: Paris está forçando vegetarianismo em atletas? Entenda críticas sobre falta de carne na vila olímpica Vermes no peixe: atleta britânico revela bastidores da alimentação na Vila Olímpica Após os atletas brasileiros reclamarem da falta de carne na Vila Olímpica, o nadador britânico Adam Peaty também criticou os serviços culinários oferecidos no local. Além de falar mal da pouca oferta de proteínas, ele alegou que pessoas estão encontrando vermes nos peixes. ‘O serviço não é bom o suficiente para o nível no qual os atletas devem performar. Precisamos dar o nosso melhor. Em Tóquio, a comida era incrível. No Rio, era incrível. Mas desta vez?’, declarou Adam, que continuou dizendo: ‘A narrativa da sustentabilidade foi empurrada para os atletas. Eu quero carne, eu preciso de carne para performar, e é isso que eu como em casa. Por que eu deveria mudar?’, esbravejou. Em abril, o Comitê Organizador das Olimpíadas divulgou a meta de diminuir a oferta de produtos de origem animal durante o evento, substituindo o cardápio por opções majoritariamente vegetarianas. Desta forma, esta é a primeira vez na história das Olimpíadas em que 60% das refeições oferecidas são vegetarianas. Em nota, o Comitê Olímpico do Brasil reconheceu o problema e afirmou estar trabalhando para resolver a questão. ‘Assim como outros Comitês Nacionais, o COB reportou a questão da restrição de proteínas no refeitório da Vila e solicitou ajustes durante a reunião diária entre os Chefes de Missões e o Comitê Organizador Paris 2024’, declarou. Leia mais: Proteínas além da carne: soja é rica em nutrientes e diversifica a alimentação
Quantidade recomendada de proteína que um atleta precisa ingerir por dia
A National Academy of Medicine recomenda que adultos consumam, no mínimo, 0,8 gramas de proteína para cada quilo de peso corporal por dia. Mas, tratando-se de pessoas que praticam esporte e atletas, essa quantidade tende a aumentar, conforme explica o endocrinologista Cristiano Merheb em entrevista anterior ao MinhaVida: ‘Para quem pratica atividade física moderada, a sugestão é aumentar essa medida para 1,2 a 1,4 g/kg por dia, e até 1,7 g/kg por dia para aqueles que fazem atividades mais intensas. Além disso, também é importante optar por uma alimentação que inclua todos os nutrientes necessários para o funcionamento do seu corpo, em quantidades recomendadas’, recomendou. Além disso, é importante não concentrar toda a quantidade de proteína do dia em uma única refeição, pois o organismo não consegue armazenar o nutriente dessa forma. ‘Sugiro que inclua proteínas, pelo menos, nas três principais refeições diárias’, recomenda Merheb. O endocrinologista diz que o segredo é
Fonte: @ Minha Vida
Comentários sobre este artigo