No mercado imobiliário, observação precisa de índices econômicos: IGP-M, IPC, Bens Intermediários, Matérias-Prinas, brutos, estágios e mão de obra – análise de varições significativas em Preços-Mercado, IPG-C e IPC-Grupo.
Foto por Charles de Luvio No mercado imobiliário, é essencial acompanhar de perto o IGP-M para compreender as flutuações de preços e seu impacto nas transações imobiliárias. Não dá para deixar esse indicador de fora quando se trata de planejar investimentos.
Além de ficar de olho no IGP-M, também é importante considerar outras referências importantes para tomar decisões assertivas no setor imobiliário. Os movimentos de preços podem variar de acordo com diversos fatores econômicos e sociais, por isso, uma análise criteriosa é fundamental para aproveitar ao máximo as oportunidades de transações imobiliárias.
Impacto do IGP-M nas Transações Imobiliárias
No mês de abril, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou variações que demandam uma análise cuidadosa, revelando um cenário de inversão em relação ao período anterior e acumulando variações significativas ao longo dos últimos 12 meses. O IGP-M, como referência importante para o mercado, registrou uma variação de 0,31% em abril, revertendo a tendência de queda observada no mês anterior (-0,47%). Apesar desse avanço mensal, o índice acumula uma queda de -0,60% no ano e expressivos -3,04% nos últimos 12 meses.
Comparando os dados com abril do ano anterior, percebe-se uma mudança significativa, com uma taxa de -0,95% naquele período. Esse cenário impacta diretamente em setores como os Produtos Essenciais e a Construção Civil. O coordenador dos Índices de Preços, André Braz, ressaltou que diversos produtos essenciais sofreram movimentações notáveis, com destaque para o cacau, café e soja, que apresentaram aumentos significativos, enquanto o minério de ferro teve uma redução menos acentuada.
Na construção civil, o grupo de mão de obra se destacou, com uma taxa de variação que cresceu consideravelmente. Análises por estágios de processamento dentro do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) mostram comportamentos distintos, com Bens Finais e Bens Intermediários registrando aumentos em suas taxas, e Matérias-Primas Brutas apresentando alta em abril, impulsionada por itens como o minério de ferro e a soja.
Reflexos nos Índices Econômicos
No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a variação de 0,32% em abril evidenciou avanços em diversas classes de despesa, como Alimentação, Saúde e Cuidados Pessoais, e Habitação. Por outro lado, grupos como Transportes e Vestuário registraram recuos em suas taxas de variação. O Impacto no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) foi relevante, com destaque para o grupo de Mão de Obra, que apresentou um novo avanço, refletindo possíveis pressões nos custos de construção.
Considerando a variação acumulada em 12 meses, acompanhar o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e seus desdobramentos nos diferentes setores da economia torna-se fundamental para compreender as dinâmicas do mercado imobiliário. Os números evidenciados em abril apontam para uma série de fatores em jogo, desde a volatilidade dos preços das commodities até os impactos nos custos de construção, ressaltando a importância de análises contínuas para orientar as decisões no mercado imobiliário.
Fonte: @ Portal VGV
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