COPOM do Banco Central reduziu Taxa Selic em 0,25%, passando a 10,50% a.a. Influenciadores: mercado imobiliário, cenário doméstico, inflação, riscos alto-baixo.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central – COPOM – anunciou hoje (12 de Junho) uma nova decisão em relação à Taxa Selic, optando por uma redução de 0,15 ponto percentual. Dessa forma, a taxa Selic agora está em 8,75% a.a., seguindo a estratégia de ajustes graduais.
A decisão do COPOM reflete a preocupação do Banco Central em equilibrar o cenário econômico, levando em consideração os diversos indicadores e projeções. A atuação do Banco Central tem sido fundamental para garantir a estabilidade financeira do país, mantendo um olhar atento às necessidades do mercado.
COPOM: Decisão de Redução da Taxa de Juros
O resultado da votação no COPOM foi apertado, com 5 membros optando por uma redução mais moderada, enquanto outros 4 membros escolheram uma redução no mesmo ritmo das quedas anteriores. O Banco Central, responsável por essas decisões, destacou em comunicado à imprensa que o ambiente externo apresenta desafios, devido à incerteza em relação à flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e à queda da inflação em diversos países.
Os bancos centrais globais estão empenhados em alinhar as taxas de inflação com suas metas, em meio a pressões nos mercados de trabalho. O Comitê de Política Monetária do Banco Central salienta a necessidade de cautela por parte das economias emergentes. No cenário doméstico, os indicadores de atividade econômica e mercado de trabalho têm mostrado mais dinamismo do que o previsto. A inflação ao consumidor continua em desaceleração, enquanto a inflação subjacente permanece acima da meta.
As projeções para a inflação em 2024 e 2025, segundo o COPOM, estão em torno de 3,7% e 3,6%, respectivamente. Já as projeções do Banco Central para 2024 são de 3,8% e para 2025, 3,3%. Quanto à inflação de preços administrados, as projeções são de 4,8% em 2024 e 4,0% em 2025. O Comitê destaca que existem riscos tanto para cima quanto para baixo, como a persistência das pressões inflacionárias globais e uma possível desaceleração econômica global.
A política fiscal também foi analisada, com o COPOM reforçando a importância de uma política fiscal sólida para a ancoragem das expectativas de inflação. Diante do cenário de desinflação, dos riscos identificados e das informações disponíveis, o Copom optou por reduzir a taxa básica de juros. A decisão reflete a avaliação do Comitê sobre a conjuntura econômica, os riscos envolvidos e a necessidade de cautela na condução da política monetária.
Fonte: @ Portal VGV
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