Descida da encosta do reservatório pode causar onda que atinge ribeirinhas de São Francisco de Paula, Gramado, Canela, Caxias do Sul, Vale Real e Nova Petrópolis. Risco de deslizamento: encosta deslizante, rachaduras, apresentam fendas. Equipe de geólogos mede preventivamente, encanada áreas potencialmente afetadas. Ondas podem inundar estradas e entorno.
Regiões próximas a rios de seis municípios do Vale do Caí e Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul, estão em estado de atenção devido à possibilidade de deslizamento de terra em uma encosta na Barragem do Salto, em São Francisco de Paula. A Defesa Civil estadual emitiu o alerta para que moradores e autoridades locais estejam preparados para agir em caso de emergência relacionada ao deslizamento.
Além disso, a população deve ficar atenta aos sinais de deslizamento, como rachaduras no solo e movimentação de terra. O deslizamento de terra é um fenômeno natural que pode causar grandes danos às comunidades locais, sendo essencial seguir as orientações das autoridades para prevenir possíveis desastres. A prevenção é fundamental para evitar tragédias causadas por landslides e garantir a segurança de todos os envolvidos.
Equipe de Geólogos Avalia Risco de Deslizamento na Encosta
Conforme o órgão responsável, qualquer eventual deslizamento da encosta no reservatório poderia provocar uma onda que atingiria as populações ribeirinhas de São Francisco de Paula, Gramado, Canela, Caxias do Sul, Vale Real e Nova Petrópolis. O deslizamento pode afetar as áreas ribeirinhas, levando à evacuação de moradores em algumas cidades. Observou-se rachaduras em casas e ruas situadas em uma vasta extensão da encosta.
O prefeito de São Francisco de Paula, Marcos Aguzzoli (PP), alertou os residentes por meio das redes sociais sobre a situação crítica. Ele mencionou que duas regiões próximas ao Salto, uma delas adjacente à barragem, exibem rachaduras em vários pontos, indicando a possibilidade da encosta deslizar em direção ao reservatório. O prefeito enfatizou a importância da evacuação preventiva para evitar possíveis danos.
A estrutura da barragem permanece íntegra, porém, em caso de deslizamento, a onda resultante poderia ultrapassar ou até romper a barragem, resultando em alagamentos nos municípios abaixo. A remoção dos moradores e o alerta aos municípios vizinhos foram medidas preventivas essenciais para garantir a segurança da população.
A prefeitura contratou uma equipe de geólogos para realizar uma avaliação mais precisa do risco de deslizamento. O coordenador da Defesa Civil municipal, tenente Eli Rangel, coordenou a ação de convencimento dos moradores a deixarem suas residências. O monitoramento das áreas afetadas pelas rachaduras foi intensificado, especialmente em estradas que apresentaram fendas significativas na pista.
O risco iminente de deslizamento para dentro do reservatório e a possibilidade de uma onda atingir toda a região circundante ressaltam a urgência das medidas preventivas. A presença contínua de equipes de geólogos é fundamental para uma avaliação precisa do risco e a tomada de ações preventivas necessárias.
Em Nova Petrópolis, os Bombeiros Voluntários elaboraram um plano de emergência para a possível evacuação de 256 residências em áreas vulneráveis. O monitoramento constante da represa é essencial, considerando que em caso de transbordamento, as águas levariam aproximadamente cinco horas para atingir o município, justificando o alerta aos moradores.
A comunicação ativa por meio das redes sociais e carros de som tem sido crucial para manter a população informada sobre os riscos e as medidas preventivas em andamento. A segurança das populações ribeirinhas e a prevenção de deslizamentos são prioridades para as autoridades locais, que permanecem vigilantes diante da situação crítica.
Fonte: @ CNN Brasil
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