Pedro Scooby e Lucas Chumbo, junto a outros grandes ondas surfistas, viajaram 24 horas para o Rio Grande do Sul. Usam equipamentos para resgatar pelo menos seis vítimas de enchentes. Seis carros transportados movimentam o grupo. WhatsApp gerencia a equipe à distância. Riscos altos, autoridades informadas. Ondas gigantes: viagem, 24 horas, resgates, equipamentos, VICTIMS, carros, WhatsApp, gestão, danger, autoridades.
Mais de 24 horas de trajeto foram necessárias. Seis jet skis, vinte indivíduos e ao menos seis veículos partiram do Rio de Janeiro em direção ao Rio Grande do Sul para assistência em rescues decorrentes das enchentes. A jornada teve início no sábado, após Carlos Burle e Lucas Chumbo, campeões globais de ondas gigantes, discutirem o tema na sexta-feira.
Além disso, a equipe de ajuda contou com o apoio de voluntários locais experientes em missões de socorro. A solidariedade e o empenho coletivo foram fundamentais para o sucesso das operações de resgate. A união de esforços foi crucial para enfrentar os desafios impostos pelas condições adversas do terreno.
Ajuda em rescues para vítimas das chuvas no Sul do Brasil
Na sequência de eventos trágicos no Sul do Brasil, o surfista Lucas Chumbo e sua equipe decidiram colocar suas habilidades em resgates de ondas gigantes em ação para auxiliar as vítimas das enchentes. A ideia surgiu durante uma conversa com o amigo Burle, que questionou por que não usar seus equipamentos e energia para ajudar o povo necessitado.
A situação no Rio Grande do Sul é grave, com 90 mortos, mais de 130 desaparecidos, e milhares de desabrigados. O time de resgate, liderado por Pedro Scooby, partiu em uma expedição épica, levando consigo jet skis e equipamentos essenciais utilizados em resgates de ondas gigantes. A viagem começou com carros transportando todo o necessário, incluindo alimentos, gasolina e mantimentos para os deslocamentos.
Enquanto isso, o grupo se comunicava pelo WhatsApp, planejando estratégias, gerenciando riscos e acompanhando informações à distância. É uma operação complexa, que exige cooperação com as autoridades locais e um cuidadoso planejamento para garantir a segurança de todos os envolvidos.
A coragem e determinação desses profissionais do esporte são louváveis, como destacou Ivan Martinho, presidente da WSL América Latina. Eles estão demonstrando não apenas habilidades técnicas excepcionais, mas também empatia e solidariedade em tempos de crise.
Enquanto a equipe se prepara para enfrentar as águas turbulentas, outros grupos também se mobilizam para prestar assistência. Pontos de coleta foram estabelecidos para receber doações de alimentos não perecíveis, água, roupas e itens essenciais nas cidades de Saquarema e Bacaxá.
Essa rede de solidariedade e ajuda mútua é um exemplo inspirador de como o esporte pode ser um catalisador para o bem. Enquanto as ondas gigantes desafiam os limites dos surfistas, é nos atos de assistência e socorro que sua verdadeira grandeza se revela. A jornada rumo ao Sul continua, com a esperança de que a ajuda chegue a tempo de fazer a diferença na vida daqueles que mais precisam.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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