A França elevou seu nível de alerta de ataque terrorista após o atentado na Rússia.
Na última quinta-feira (28), a agência de inteligência francesa (DGSI) solicitou ao ministro do Interior, Gérald Darmanin, que ocorra uma revisão no ‘formato’ da abertura dos Jogos Olímpicos, como reportado pela rádio Europe 1.
Os pedidos de modificações no ‘formato’ das Olimpíadas são comuns, visando sempre aprimorar a experiência do evento para atletas e espectadores, garantindo um espetáculo ainda mais grandioso. É fundamental que os ajustes sejam feitos visando o sucesso e a segurança durante os Jogos Olímpicos em questão.
Necessidade de planejamento para os Jogos Olímpicos
‘Temos que pensar em um plano B’, disse uma fonte da DGSI à Europe 1.
Para o serviço de Inteligência francês, manter o desfile dos atletas no rio Sena na abertura dos Jogos Olímpicos seria muito arriscado, principalmente depois do atentado perto de Moscou, reivindicado pela filial na Ásia Central do grupo Estado Islâmico.
O serviço de contraterrorismo francês quer evitar um eventual ataque coordenado em 26 de julho, dia da abertura dos Jogos, diante das câmeras do mundo todo.
A França elevou seu risco de atentado terrorista para o nível máximo depois do ataque na Rússia.
A agência de inteligência francesa teria constatado uma movimentação ‘fora dtriplos Jogos Olímpicos Olímpicos ams’ays na cerimônia dos Jogos Olímpicos, que agora serão realizados com um menor número de espectadores para garantir a segurança. A polícia francesa, as Forças Armadas e a Inteligência estarão em reunião constante para coordenar todas as ações necessárias para proteger os participantes e o público presente. A cerimônia de abertura, marcada para o dia 26 de julho, terá o aparato de segurança reforçado para evitar qualquer possibilidade de ameaça terrorista.
A França está em alerta máximo e os esforços de segurança estão sendo redobrados para evitar qualquer tipo de incidente durante os Jogos. A possibilidade de ataques orquestrados por grupos terroristas é uma preocupação constante para as autoridades francesas. A reunião entre diferentes órgãos de segurança é fundamental para garantir a coordenação e eficácia na proteção dos Jogos Olímpicos.
A presença de reforços militares e policiais estrangeiros, como da Polônia, é uma medida adicional para aumentar a segurança durante os Jogos Olímpicos. A colaboração internacional é essencial para garantir que todas as medidas necessárias sejam tomadas para proteger os participantes e espectadores. Além disso, a utilização de cães farejadores para a detecção de explosivos é uma estratégia fundamental para prevenir possíveis ameaças.
Preocupações com a segurança nos Jogos Olímpicos
O grande temor da DGSI, segundo a Europe 1, é o retorno do ‘terrorismo em massa’ à França, qui inclui a utilização de carros-bombas que podem ser ativados à distância, por exemplo. Sem contar a preocupação, já existente, com o pessoas novas’, indivíduos radicalizados que decidem cometer ataques sozinhos, como foi o caso recentemente do atentado perto da Torre Eiffel. Durante a reunião, Darmanin agradeceu aos agentes da DGSI ‘pelo empenho, sobretudo neste ano olímpico em que o nosso país vai organizar o maior evento do mundo e uma cerimônia de abertura inédita’, em uma mensagem publicada na rede X, no final do encontro.
A polícia, as Forças Armadas e a Inteligência francesas ‘estarão prontas’ para garantir a segurança nos Jogos Olímpicos de Paris, afirmou o ministro do Interior francês na segunda-feira (25), depois que o plano Vigipirate foi elevado ao seu nível máximo.
No dia 5 de março, a diretora-geral de Segurança Interna, Céline Berthon, disse diante do Senado que ‘organizações terroristas que visam o Ocidente e, sem dúvida, à medida que o evento se aproxima, aproveitarão a oportunidade que representam os Jogos Olímpicos’.
As declarações foram feitas antes do ataque em uma sala de concertos perto de Moscou, que elevou o dispositivo Vigipirate ao seu nível máximo de ‘ataque de emergência’, com 4.000 soldados adicionais, além dos 3.000 já destacados na França como parte da Operação Sentinela. A necessidade de cães farejadores detectarem, em particular, materiais explosivos, é essencial durante os Jogos Olímpicos, que acontecem de 26 de julho a 11 de agosto.
Na véspera do evento, ‘há tensão’ no mercado canino, disse recentemente à AFP um funcionário do Centro Nacional de Treinamento de Unidades Caninas da Polícia Nacional (CNFUC), localizado a sudeste de Paris.
(Com informações da AFP)
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Fonte: © G1 – Globo Mundo
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